Pesquisa japonesa identificou que o benzaldeído, encontrado em frutas como damasco e figo, foi mais tóxico para células tumorais e pode aumentar a resposta a tratamentos como a radioterapia Um composto natural presente em frutas como amêndoas, damascos e figos pode representar um avanço importante no combate ao câncer. De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores japoneses, o benzaldeído demonstrou capacidade de inibir tanto a metástase quanto a resistência de células tumorais a tratamentos oncológicos. A pesquisa, publicada nas revistas científicas Cellular and Molecular Biology e Nature, identificou que o composto impediu a interação entre duas proteínas: a 14-3-3ζ e a histona H3, bloqueando mecanismos essenciais para a migração das células cancerígenas para outros órgãos e também para sua resistência a determinadas terapias. A oncologista Virgínia Altoé Sessa, do Hospital Santa Rita, explica que a metástase e a resistência ao tratamento ainda são os maiores desafios no enfrentamento da doença. “Os estudos dessa pesquisa ainda são laboratoriais, ou seja, ainda serão necessários testes clínicos, em humanos, para termos maiores conclusões. Contudo, esse estudo sinaliza um avanço importante, pois muitos casos de tumores infelizmente evoluem para uma metástase ou não respondem bem aos tratamentos aplicados. E a alimentação saudável é, sem dúvidas, uma aliada do tratamento oncológico e também da prevenção do câncer”, afirmou. Um dos pontos que mais chamou a atenção dos cientistas foi o fato de que o benzaldeído se mostrou significativamente mais tóxico para células tumorais do que para as saudáveis. Outro achado relevante foi que células cancerosas resistentes à radioterapia apresentaram maior sensibilidade ao composto. Embora os testes ainda estejam restritos ao ambiente laboratorial, os resultados indicam que o benzaldeído pode se tornar uma importante ferramenta complementar no tratamento de pacientes com câncer — especialmente em casos de tumores agressivos ou refratários aos tratamentos tradicionais.
XP amplia atendimento personalizado e reforça consultoria para investidores de alta renda
Com foco em planejamento patrimonial e visão de longo prazo, serviço ganha canal próprio com consultores dedicados A XP anunciou a ampliação de sua estrutura de consultoria de investimentos voltada para clientes de alta renda, fortalecendo sua estratégia multicanal e atendendo a uma crescente demanda por orientação financeira personalizada. Agora, investidores com patrimônio a partir de R$ 1 milhão passam a contar com um time exclusivo de consultores XP, focados em planejamento financeiro holístico, sucessório e organização patrimonial. A novidade marca a transição da consultoria XP — antes concentrada no segmento de family office — para um canal independente, dentro do ecossistema da plataforma. A proposta é permitir que o cliente escolha como quer se relacionar com a instituição: via atendimento digital, assessoria de investimentos ou consultoria personalizada. “O investidor pode optar pela forma de atendimento mais adequada ao seu perfil e momento de vida. A ampliação da consultoria permite atender clientes que buscam uma estrutura mais personalizada, com foco em organização patrimonial, planejamento sucessório e visão de longo prazo”, destaca Guilherme Sant’Anna, diretor de Canais da XP. Regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a consultoria de investimentos oferece aconselhamento financeiro individualizado, com estratégias alinhadas aos objetivos e à realidade de cada cliente. A expectativa da XP é alcançar R$ 50 bilhões sob custódia nesse modelo de atendimento nos próximos cinco anos. Segundo dados da própria CVM, o Brasil conta hoje com quase dois mil consultores de investimento em atividade, número que deve crescer à medida que aumenta a demanda por serviços financeiros mais qualificados. “A consultoria chega para complementar o ecossistema de serviços oferecidos ao investidor, com independência, clareza na relação entre cliente e profissional e uma proposta de valor alinhada à complexidade das decisões financeiras desse público”, conclui Sant’Anna.
Construção civil mira futuro das cidades com inovação e sustentabilidade como eixos centrais
Feira ES Construção Brasil prevê movimentar R$ 600 milhões em negócios e reunir 18 mil visitantes até sexta-feira (18) A segunda edição da ES Construção Brasil teve início nesta terça-feira (16), no Pavilhão de Carapina, com foco em dois pilares fundamentais para o futuro das cidades: inovação e sustentabilidade. Realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES), a feira segue até sexta (18), com expectativa de movimentar cerca de R$ 600 milhões em negócios futuros e receber 18 mil visitantes ao longo dos três dias. A cerimônia de abertura reuniu autoridades, empresários e representantes de entidades do setor. Para o presidente do Sinduscon-ES, Douglas Vaz, o evento reforça a força da cadeia produtiva da construção no Espírito Santo, que envolve 14 segmentos industriais. “A construção é peça-chave para cidades cada vez mais sustentáveis”, afirmou. O vice-governador Ricardo Ferraço também destacou a relevância do setor para o desenvolvimento do Estado. “A construção civil é geradora de muito emprego e prosperidade, contribuindo para a organização das nossas cidades e do Espírito Santo”, disse. Já o presidente da Findes, Paulo Baraona, enfatizou o papel do evento como vitrine de inovações. “Obras mais limpas e sustentáveis vão agregar valor às entregas das empresas. Pensar nos projetos com esse olhar será o diferencial do setor”, pontuou. Fernando Guedes, presidente-executivo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avaliou a feira como estratégica para aproximar o segmento do consumidor final. “O setor da construção merece um evento dessa magnitude, por toda sua importância na economia capixaba e nacional”, declarou. Painel de abertura debate cidades planejadas Logo no primeiro dia, o painel “Cidades Planejadas e Sustentáveis” marcou o início da programação técnica da feira. O sócio-diretor da Urban Systems, Paulo Takito, defendeu o planejamento urbano com uso misto — que integra moradia, comércio e serviços — e reforçou o papel da inteligência coletiva: “Cidades inteligentes começam com pessoas inteligentes, que trabalham em conjunto”. O consultor Diogo Henrique, da Eytan Magal/SP, apresentou o conceito de smart communities, que propõe o uso de tecnologias digitais no planejamento urbano. Já o arquiteto Felipe Stracci, do Studio Plantar Ideias, ressaltou os ganhos diretos da sustentabilidade no dia a dia das cidades. “Uma cidade sustentável se desenvolve de forma mais fluida e econômica — principalmente em relação ao tempo”, observou. Hugo Serra, sócio da Status Urbanismo, reforçou a mudança de paradigma no planejamento urbano: “Por muito tempo, pensamos cidades para os carros. Hoje, o foco é criar espaços mais humanos e com menos dependência do automóvel”. A especialista Myriam Tschiptschin, do CTE, complementou: “Cidades resilientes e sustentáveis estão diretamente ligadas à lucratividade dos empreendimentos”. Feira reúne 150 expositores e mais de 50 horas de conteúdo Com entrada e estacionamento gratuitos, a ES Construção Brasil reúne 150 expositores, mais de 50 horas de programação técnica e oportunidades de networking com profissionais do setor. O tema central desta edição é “Inovação e Sustentabilidade: Construindo o Futuro das Cidades”, com destaque para soluções tecnológicas e práticas alinhadas à agenda ESG (Ambiental, Social e Governança). A feira é organizada pela Vozes, com correalização da Sociedade Espírito-Santense de Engenheiros (SEE) e apoio de entidades como Sebrae-ES, Findes, Sesi, Senai, Aderes, Mútua, Confea, CAU e outras. Os patrocinadores são Crea-ES, Banestes, Bandes, Caixa Econômica Federal, Governo Federal, Sicoob, MRV e ES Gás. Serviço 2ª edição da ES Construção Brasil 📍 Local: Pavilhão de Carapina, Serra – ES 📅 Data: até sexta-feira, 18 de julho ⏰ Horário: das 14h às 21h 🎟️ Entrada e estacionamento: Gratuitos 🔗 Mais informações: esconstrucaobrasil.com.br
Consórcio imobiliário avança no ES como opção estratégica para conquistar a casa própria
Modalidade sem juros atrai interessados, mas exige planejamento, atenção aos reajustes e orientação especializada Sem cobrança de juros e com maior flexibilidade de uso, o consórcio imobiliário vem ganhando cada vez mais espaço entre os capixabas como uma alternativa viável para quem quer adquirir um imóvel com planejamento e menor pressa. Os números reforçam esse crescimento: segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), entre janeiro e maio de 2025, o setor movimentou mais de R$ 186 bilhões em créditos em todo o país, com 2,07 milhões de cotas vendidas — quase 20% a mais do que no mesmo período do ano anterior. O modelo funciona por autofinanciamento entre os participantes, que concorrem mensalmente a cartas de crédito por sorteio ou lance. Apesar de não haver juros como em um financiamento convencional, as parcelas do consórcio são corrigidas anualmente com base em índices como o INCC, o que pode aumentar o valor pago ao longo do tempo. Esse ponto, segundo Ricardo Gava — diretor do Ademi-Secovi/ES e à frente da Gava Crédito Imobiliário —, precisa ser bem compreendido. “Apesar de não haver juros, as parcelas do consórcio são corrigidas, e isso impacta diretamente o valor mensal. O importante é que o cliente entenda isso desde o início, com clareza, para evitar frustrações”, alerta o executivo. Outro fator que exige atenção é a análise de crédito, que só ocorre no momento da contemplação. Ou seja, mesmo com todos os pagamentos em dia, o participante ainda precisa comprovar capacidade financeira para utilizar o crédito, respeitando o limite de até 30% da renda familiar comprometida. Além da compra de imóveis, o consórcio também pode ser usado para construção, reforma, aquisição de terreno ou até quitação de financiamentos em andamento. Em muitos casos, ele funciona como uma estratégia complementar ao financiamento, ajudando a reduzir o saldo devedor e a reorganizar o fluxo financeiro. Para quem busca uma alternativa mais planejada, o consórcio pode ser vantajoso — desde que feito com responsabilidade. “Mais do que apenas aderir a um grupo, o que faz a diferença é contar com uma assessoria que oriente com responsabilidade, apresente cenários realistas e ajude o cliente a tomar uma decisão segura, com total transparência — garantindo tranquilidade ao longo de toda a jornada”, destaca Ricardo Gava.
João Batista Dallapiccola Sampaio – “A Pejotização no Direito do Trabalho Brasileiro”
Em meio a tanta insegurança jurídica, foi possível extrair uma característica que se repete na posição de todos os doutrinadores e em todas as decisões analisadas anteriormente, seja nos TRT’s, TST ou no STF: a fraude, que se revela pela intenção de burlar a relação de emprego por meio da formalidade do contrato de trabalho celebrado entre duas pessoas jurídicas. A partir dessa característica, é possível determinar o conceito jurídico de pejotização. Revela-se, assim, a influência da política neoliberal, que defende a flexibilização de preceitos trabalhistas com a justificativa de que esses seriam um entrave ao avanço econômico por limitarem a atuação do capital. Nesse contexto, surge no cenário brasileiro a Reforma Trabalhista de 2017, com o acentuamento da terceirização. Desse modo, para a correta definição do fenômeno, é preciso compreender o contexto histórico e político que permeou sua formação e deu origem à natureza jurídica da pejotização, advinda de uma política de flexibilização de normas protetivas. Logo, a pejotização tem origem na precarização do trabalho. Embora a figura da pejotização seja atrativa às empresas contratantes e, muitas vezes, até aos trabalhadores contratados, atualmente a prática é um dos fatores preeminentes quando a pauta é a precarização do trabalho, pois a conduta pressupõe a supressão dos direitos trabalhistas e, até mesmo, da dignidade da pessoa humana. O empregador se vê diante de uma situação jurídica respaldada em diversos pontos do ordenamento, como o Tema 725 do STF, que autoriza a prática de novas formas de contratação e é benéfico, pois isenta o contratante de responsabilidades trabalhistas, como concessão de férias, pagamento de 13º salário, aposentadoria, FGTS, aviso prévio indenizado, dentre outros. Dessa forma, consiste em contratar funcionários (pessoas físicas) por meio da constituição de pessoa jurídica para prestação de serviços, camuflando uma relação de emprego — especialmente pela presença da subordinação — com a finalidade exclusiva de afastar o dever de pagamento das verbas e encargos trabalhistas e previdenciários. Trata-se de conduta que, por certo, continua sendo considerada ilegal. Nesse diapasão, é notável o reforço do entendimento de que se trata de fraude para burlar o vínculo de emprego, com a intenção de se livrar dos encargos celetistas. Podemos citar inúmeros entendimentos sobre o instituto da pejotização: “A pejotização refere-se ao ato de realizar contratações fraudulentas de funcionários mediante a criação de pessoas jurídicas, como forma de se eximir do pagamento de encargos trabalhistas e previdenciários.” (Leonel, 2013) Barbosa e Orbem (2015) definem a pejotização como uma forma de contrato em que há a figura de dois agentes: de um lado, a empresa contratante, responsável por efetuar as contratações; e, do outro, a pessoa física contratada — ou funcionário — que, mediante a constituição de pessoa jurídica vinculada a si, passa a prestar serviços à empresa de maneira personalíssima. Ressaltamos que não se trata de uma relação trilateral, como na terceirização. Diferencia-se, pois trata-se de uma relação de trabalho bilateral entre empresas, na qual, em tese, o trabalhador contratado deveria prestar serviços de forma autônoma, livre de subordinação e pessoalidade. Na prática, o que ocorre é a contratação de um MEI, detentor de CNPJ, o qual desempenhará as funções de maneira exclusiva, pessoal e subordinada — ainda que de forma meramente estrutural. A criação do CNPJ serve para constituir a parte contratual que exercerá a prestação laborativa. Nesse molde, o vínculo celetista fica afastado, uma vez que os cinco requisitos da relação de emprego precisam estar cumulados e, nessa hipótese, falta o pressuposto da pessoa natural. Logo, ficou claro que a pejotização é um fenômeno jurídico que consiste na dinâmica da contratação formal de uma pessoa jurídica e real de uma pessoa física, que exercerá a atividade de modo subordinado, com o intuito de afastar o requisito da pessoa natural da relação de emprego. Concluímos que, diante da complexidade da questão e da existência de tantos elementos contraditórios, normas generalistas — como o Tema 725 do STF, que afirma ser lícita qualquer forma de contratação de pessoas jurídicas distintas — convivem com decisões que tentam limitar a ampla abrangência desse enunciado, reconhecendo a fraude até mesmo pelo próprio STF. Destaca-se, ainda, a resistência do Tribunal Superior do Trabalho, órgão máximo especializado, que é orientado pelos princípios protetivos ao trabalhador e vivencia, com mais nitidez, a realidade das relações de trabalho no Brasil. O conjunto de ideias apresentadas demonstra a posição de fragilidade à qual o trabalhador está exposto diante da flexibilização das normas celetistas e da Lei da Terceirização, conforme ideários patronais que se sobrepuseram aos interesses da classe trabalhadora. As análises dos julgados dos TRT’s, TST e STF sobre a pejotização foram essenciais para a compreensão do atual fenômeno e revelaram que a principal característica do instituto é apurar a intenção do empregador de fraudar a relação de emprego ao deturpar o elemento da pessoa natural, realizando contratações por pessoa jurídica, porém com todos os demais requisitos do vínculo de emprego — em especial, a subordinação, que descaracteriza a ideia de autonomia nesse tipo de contratação. Outro ponto cristalino foi a observância dos casos concretos nos quais, muitas vezes, o empregador exigiu a constituição de microempreendedor individual por parte do candidato à vaga como condição para admissão. Também há situações em que o mesmo trabalhador foi demitido sem justa causa, sob o regime celetista, e, logo em seguida, recontratado como um mero prestador de serviço exclusivo, por meio de um contrato civil e não de trabalho. Percebe-se, portanto, uma mudança de paradigma antes e após a Reforma Trabalhista, e o comportamento dos tribunais frente a essas mudanças — em especial, dos TRT’s — que, em suas decisões, cuidaram de ressaltar os princípios constitucionais e os princípios do Direito do Trabalho, sobretudo o da primazia da realidade sobre a forma, essencial para a proteção do trabalhador e segurança de seus direitos. Deixamos claro que o princípio da primazia da realidade sobre a forma foi o principal argumento utilizado para atestar a pejotização e reconhecer o vínculo de trabalho, afastado por uma contratação meramente formal entre pessoas jurídicas, que, diferentemente
Luiz Paulo Vellozo Lucas – “Tirania pós-moderna”
Ruth Scurr é historiadora, biógrafa e professora da Universidade de Cambridge, onde leciona História e Política. Ela publicou, em 2006, Pureza Fatal: Robespierre e a Revolução Francesa. O livro examina a vida do líder revolucionário francês, explorando sua transição de advogado provinciano a figura central do período do Terror. A professora Scurr mostra que a luta obsessiva de Robespierre em busca de uma “república da virtude” o levou à radicalização crescente e à liderança de execuções em massa, até sua própria morte na guilhotina, aos 36 anos. O Comitê de Salvação Pública, liderado por Robespierre, perseguia implacavelmente os inimigos da Revolução — monarquistas, moderados, clero e suspeitos em geral — que podiam ser presos e executados na guilhotina. Cerca de 16 mil pessoas consideradas opositoras foram mortas, até que a crescente revolta contra a radicalização política e a repressão violenta levou à queda de Robespierre, à extinção do Comitê de Salvação Pública, à derrota política dos jacobinos e à ascensão das forças moderadas. A radicalização política possui um enorme poder de atração. A opinião pública se comporta como manada, atraída pela força da ação extremista e da narrativa que a acompanha — simples, lógica e verossímil. As massas sem rosto, cheias de ódio e certezas, adotam e endeusam um líder salvador, como foi Robespierre. O livro da professora Scurr traça um perfil preciso do chefe jacobino em sua obsessão pela pureza revolucionária e analisa com profundidade a psicologia do radicalismo, que traz em si, invariavelmente, o germe de sua própria destruição. Donald Trump é um tirano pós-moderno. Como os jacobinos, os mafiosos e todos os tiranos em regimes totalitários, usa o medo como arma principal. Aprendeu a fazer demagogia política com Roy Cohn, advogado e procurador que atuou no período do macarthismo nos Estados Unidos, nos anos 1950, ajudando a condenar e executar, na cadeira elétrica, o casal Julius e Ethel Rosenberg, acusados de espionagem pró-soviética nunca provada. Seu mundo particular é o espaço virtual, onde exercita seu discurso deformado e mentiroso. Nos canais online, agita suas ameaças de uso e abuso dos instrumentos de poder da presidência dos EUA contra os adversários da hora, espalhando incerteza e medo em escala mundial. É também na dimensão imaterial das redes sociais e plataformas digitais que Trump faz negócios, manipulando e ganhando dinheiro com ações no mercado de capitais e com criptomoedas. Escorado nos interesses comerciais bilionários das big techs, empenha-se em impedir qualquer regulação que imponha restrições aos negócios digitais por governos de outros países. Empunha a bandeira da liberdade de expressão e da defesa dos interesses comerciais de empresas americanas contra práticas de unfair trade. A sua narrativa é mais falsa que nota de três reais. Ainda assim, grande parte da opinião pública norte-americana acredita e apoia Donald Trump em sua fantasia de herói da liberdade e defensor dos interesses da América. A política externa do governo Lula é muito ruim, mas não pode ser responsabilizada pela agressão absurda de Trump ao Brasil e à economia brasileira. A briga de verdade é sobre a regulação da internet e dos negócios bilionários do universo virtual. O clã Bolsonaro achou que iria pegar carona na guilhotina tarifária trumpista para reforçar sua conversa fiada de vítima das instituições da democracia brasileira. O resultado foi o contrário do pretendido. As investigações comerciais subsequentes, encomendadas por Trump, ameaçam o Pix e o comércio da Rua 25 de Março, em São Paulo, oferecendo munição extra — de grande apelo popular — para o governo Lula. Para muito além das narrativas mitológicas que habitam o mundo virtual, encontram-se os dramas e os medos do mundo real. O bolsonarismo perderá a hegemonia da oposição ao lulo-petismo, e o governo tem uma nova oportunidade para assumir a liderança do país a partir dos interesses nacionais, reforçando assim sua força eleitoral em 2026. A bola está no campo da oposição não bolsonarista. *Luiz Paulo Vellozo Lucas é engenheiro de Produção e professor universitário. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável. Ex-prefeito de Vitória-ES e ex-deputado federal pelo PSDB-ES. Membro da ABQ – Academia Brasileira da Qualidade. *A opinião dos articulistas é de total responsabilidade dos autores e não reflete necessariamente a posição do portal News Espírito Santo
Flamengo promove oficinas e torneios de futebol feminino de base na Estação Conhecimento Serra
Entre os dias 18 e 20 de julho, a Estação Conhecimento Serra, em Cidade Continental, vai receber uma programação especial voltada ao fortalecimento do futebol feminino no Espírito Santo. A ação é promovida pela equipe técnica do time feminino do Flamengo (RJ), com patrocínio da Vale por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A programação começa na quinta-feira (18), com o Curso de Formação de Treinadores de Futebol Feminino, das 8h às 17h. A atividade é gratuita e voltada a acadêmicos, treinadores e entusiastas da modalidade. Os participantes terão a oportunidade de trocar experiências com profissionais da gestão esportiva do clube carioca, com foco na ampliação das oportunidades para meninas e mulheres no esporte. Além da capacitação técnica, o evento busca incentivar a formação de novas equipes, descobrir talentos e fortalecer as redes de apoio ao futebol feminino de base. Nos dias seguintes, o campo da Estação Conhecimento será palco de dois torneios de futebol society: o Sub-15, na sexta-feira (19), e o Sub-13, no sábado (20), ambos também com entrada gratuita e programados das 8h às 17h. As inscrições para o curso e os torneios podem ser feitas online, por meio dos links disponibilizados abaixo. 📅 Programação completa 📍 Local: Estação Conhecimento Serra – Avenida Meridional, s/n, Cidade Continental, Setor Europa, Serra (ES) 🔸 18 de julho (quinta-feira) Curso de Formação de Treinadores de Futebol Feminino 🕗 8h às 17h 📌 Inscreva-se aqui 🔸 19 de julho (sexta-feira) Torneio de Futebol Feminino Society Sub-15 🕗 8h às 17h 📌 Inscreva-se aqui 🔸 20 de julho (sábado) Torneio de Futebol Feminino Society Sub-13 🕗 8h às 17h 📌 Inscreva-se aqui Sobre a Estação Conhecimento Serra Mantida pela Fundação Vale, a Estação Conhecimento Serra é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que atua desde 2011 na promoção dos direitos de crianças e adolescentes em parceria com a Vale e a Prefeitura da Serra. A instituição atende atualmente mais de 1.600 beneficiários diretos, com foco no desenvolvimento integral, redução de vulnerabilidades e geração de oportunidades socioeducacionais, além do fortalecimento de redes comunitárias e de políticas públicas. Fotos: Divulgação
Esquiva Falcão inaugura academia de boxe em Vila Velha neste sábado (26)
Medalhista olímpico e um dos maiores nomes do boxe nacional, Esquiva Falcão se prepara para um novo desafio fora dos ringues. Neste sábado (26), o atleta inaugura oficialmente a Esquiva Falcão Boxing Gym, academia localizada em Vila Velha, no bairro Santa Paula I. A cerimônia de inauguração está marcada para às 19h, com apresentação de sparring e lutas amadoras a partir das 20h. O endereço é Rua Camará, nº 100, a principal via do bairro, onde também está localizada a sede da Polícia Ambiental. A expectativa é de que o evento reúna fãs, amigos e lideranças locais. Segundo Esquiva, o projeto é a realização de um sonho antigo. “Esse novo desafio é muito importante para mim, é um sonho saindo do papel. Eu sempre quis abrir uma academia para formar campeões, ensinar a nobre arte, ajudar pessoas a se manterem saudáveis”, afirmou. Ele completou com uma citação de Raul Seixas: “Gosto da frase: sonho que se sonha só, é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”. A iniciativa foi viabilizada com recursos próprios do atleta e de sua esposa, Suelen Falcão, que também está envolvida diretamente no projeto. “É um sonho nosso e estamos juntos correndo atrás, colocando a mão na massa. Estamos abertos a receber parcerias e patrocinadores”, destacou Suelen. Além de oferecer treinos para o público em geral, a academia contará com um projeto social voltado para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “Vamos ter um projeto de duas vezes na semana para transformar campeões. Quando uma criança entra no esporte, ela sai da zona de vulnerabilidade. Esse sonho meu é um sonho para salvar a pessoa, salvar crianças que querem mudar de vida, dar uma vida melhor para a família”, explicou Esquiva. Nas redes sociais, o boxeador já divulgou um vídeo apresentando as instalações do local e convidando o público para conhecer o espaço. “Treinaria comigo aqui na academia? Treinar, e não fazer sparring, toparia?”, brinca ele no vídeo. Com uma carreira marcada por títulos nacionais e internacionais, Esquiva Falcão conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres em 2012, foi campeão brasileiro em 2011 e 2013 e bicampeão mundial dos médios-ligeiros pela Federação Internacional de Boxe (IBF) nos anos de 2017 e 2018. Serviço 📍 Inauguração da Esquiva Falcão Boxing Gym 🗓️ Data: sábado, 26 de julho ⏰ Horário: 19h (sparring e lutas amadoras a partir das 20h) 📌 Endereço: Rua Camará, nº 100 – Santa Paula I, Vila Velha (na rua da Polícia Ambiental) 📲 Mais informações: Instagram: @esquivafalcaoboxinggym WhatsApp: (27) 99929-6035