No Dia dos Pais, a companhia celebra laços familiares que também se fortalecem no trabalho Na Suzano — maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto — o vínculo entre pais e filhos vai muito além do convívio familiar. Em algumas histórias, o ambiente de trabalho também se torna parte do legado, unindo gerações que compartilham valores, orgulho e o compromisso de “plantar o futuro todos os dias”. Neste Dia dos Pais, a unidade de Aracruz apresenta histórias que mostram como a jornada profissional pode ser mais um elo entre pais e filhos. O exemplo de Helder pai e Helder filho Supervisor de Manutenção há cinco anos, Helder Del Caro viu com satisfação o filho, Helder Del Caro Filho, seguir o mesmo caminho na companhia. Hoje Mecânico de Manutenção, o jovem já havia tido experiência como jovem aprendiz na Suzano. “Foi uma alegria enorme saber que ele viria trabalhar aqui. Ele viu o quanto a empresa oferece oportunidades para quem se dedica”, diz o pai. O filho confirma que a inspiração veio de casa: “Meu pai foi um exemplo. A qualidade de vida e o ambiente de trabalho da Suzano me motivaram a buscar uma carreira aqui. Temos uma relação totalmente profissional na unidade, mas a proximidade nos conforta”. Para Helder pai, respeito e dedicação são os maiores legados: “Na Suzano, independente do cargo, todos merecem tratamento igualitário. Com dedicação, as conquistas virão”. Família Costa: um elo que envolve pai, mãe e filha Na família Costa, a relação com a Suzano é de longa data. Alvimar Costa, Analista Químico, começou como office boy e construiu uma carreira sólida. Sua filha, Thainá Boecker Costa, entrou como Analista Pleno em 2020 e hoje é Consultora de Logística. A mãe, Cidneia Boecker Costa, também já trabalhou na companhia e atualmente é colaboradora terceirizada. “As conversas em casa sempre envolveram a fábrica, os desafios e as conquistas. Isso me fez entender a importância da Suzano para nossa vida e para a comunidade”, diz Thainá, que se inspirou na mãe para seguir na área de exportação, mas reconhece o papel fundamental do pai no seu desenvolvimento. Ainda sem filhos, ela já serve de inspiração para a enteada: “Durante quatro anos ela me acompanhou no home office e já disse que quer fazer o que eu faço quando crescer. Quero continuar inspirando as próximas gerações a admirarem essa empresa que tanto admiro”. O pacto dos Caliari Com 30 anos de carreira na companhia, Márcio Caliari, Gerente de Meio Ambiente Industrial, recebeu o filho Gabriel como estagiário na área de Recuperação e Utilidades. Pai e filho firmaram um pacto: dentro da empresa, foco, respeito e ética; fora dela, a relação familiar. “Meu filho cresceu vendo as amizades, valores e conquistas que a Suzano me proporcionou. Isso despertou nele o interesse de fazer parte dessa história”, conta Márcio. Gabriel confirma: “Trabalhar onde meu pai construiu sua trajetória é uma honra e uma responsabilidade. Aqui quero construir minha carreira e, no futuro, deixar esse legado para meus próprios filhos”. Parentalidade como valor O cuidado com as famílias também está presente nas políticas da Suzano. O Programa de Parentalidade oferece suporte e acolhimento em todas as fases da gestação e do retorno ao trabalho, ampliando direitos como a licença-paternidade, que passa de cinco para até 20 dias, e concedendo auxílio para filhos com deficiência. A iniciativa inclui ainda a entrega da caixa “Celebrando a notícia” a futuros pais, com brindes e uma cartilha informativa sobre direitos, saúde e dicas para conciliar vida familiar e trabalho. Segundo Joyce Rocha, gerente de Gente e Gestão da unidade de Aracruz, “na Suzano temos o direcionador que diz: ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’. Isso inclui humanizar processos e acolher nosso time, para que cada colaborador se sinta apoiado na chegada de um filho ou filha”.
Bruno Caliman grava novo projeto audiovisual em Vitória com casa cheia e convidados especiais
Casa cheia, plateia animada e um repertório repleto de sucessos marcaram a gravação do novo projeto audiovisual do cantor e compositor Bruno Caliman, na noite desta quarta-feira (6), no Teatro do Sesi, em Vitória. Ao lado de uma banda impecável, Caliman desfilou sucessos de sua autoria. Indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Canção em Língua Portuguesa com a música “Chico”, interpretada por Luísa Sonza, ele mostrou no palco porque é um dos compositores mais gravados do país — assinando hits como “Camaro Amarelo” e “Domingo de Manhã”. Durante a apresentação, Bruno interagiu com o público o tempo todo e demonstrou entusiasmo por gravar o novo trabalho no Espírito Santo, estado onde escolheu morar. Os cantores Paulo Ricardo, Tato (vocalista do Falamansa), Raffa Torres e Landau foram os convidados especiais que participaram da gravação. Com Paulo Ricardo, Bruno apresentou uma versão acústica da canção “Não Tenha Medo”, composta em Vila Velha e que chegou ao topo das paradas das rádios de pop rock nacional no primeiro semestre deste ano. Outro destaque do repertório foi a releitura de “Cobaia”, sucesso na voz de Lauana Prado, que ganhou uma nova roupagem, cheia de estilo e personalidade, e arrancou aplausos do público, que cantou a letra com entusiasmo. A gravação também atraiu artistas, formadores de opinião e familiares. Estiveram presentes nomes como André Prando, Sandrera, Jura Fernandes e o jornalista e crítico musical da Billboard Brasil Sérgio Martins. A previsão é que o novo trabalho audiovisual de Bruno Caliman seja lançado até o final deste ano.
Etnoempreendedorismo mantém viva a tradição indígena e gera novas oportunidades no norte do ES
O Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto e instituído pela Unesco, é uma oportunidade para reconhecer e valorizar a história, a cultura e as tradições dos povos originários. A data também serve como alerta para a importância da defesa de seus direitos e da promoção de sua inclusão na sociedade. No Espírito Santo, segundo estudo divulgado no início deste ano pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), há 16 localidades indígenas, sendo que 13 delas (81,2%) estão situadas em Terras Indígenas oficialmente demarcadas. Ao todo, a população indígena no estado é de 14.410 pessoas — 0,4% da população capixaba — com predominância feminina (51,1%). Aracruz concentra mais da metade dessa população: 7.425 indígenas (51,5%), distribuídos em 13 aldeias. Para manter viva a tradição ancestral e, ao mesmo tempo, gerar renda e autonomia, muitas comunidades vêm apostando no etnoempreendedorismo — modalidade de empreendedorismo desenvolvida por grupos étnicos e comunidades tradicionais, que une valorização cultural e oportunidades econômicas. Um exemplo é a Aldeia Boa Esperança, do povo Guarani, localizada no distrito de Santa Cruz, em Aracruz. Lá, além de preservar e compartilhar saberes tradicionais, a comunidade investe no turismo de experiência. Visitantes podem conhecer a história e a cultura local, participar de atividades típicas, degustar um almoço tradicional e adquirir artesanato, que hoje é a principal fonte de renda da etnia. “Hoje, com a visibilidade que os povos indígenas vêm ganhando, estamos conseguindo vender mais o nosso artesanato. Mais do que uma ajuda, o empreendedorismo indígena incentiva a produção e garante que as pessoas possam viver de sua arte sem precisar deixar a aldeia, especialmente as mulheres, que enfrentam mais dificuldades para conseguir trabalho fora por causa da maternidade”, afirma Ará Martins, representante Guarani. O Sebrae/ES, em parceria com a Prefeitura de Aracruz, atua para fortalecer essas iniciativas por meio da Sala do Empreendedor, oferecendo palestras e capacitações. “Recentemente realizamos uma palestra sobre empreendedorismo feminino para mulheres indígenas e o evento Empodera Mais, que no ano passado ocorreu na aldeia Caieiras Velha, como forma de valorizar a cultura desses povos e ampliar o conhecimento sobre sua história”, destaca Roberta Vieira Stoco, analista técnica do Sebrae/ES em Aracruz. O tema também esteve presente na última edição do ESX – Innovation Experience Espírito Santo, realizada em julho, que promoveu a palestra “Empreendedorismo e povos originários: saberes ancestrais, negócios do futuro”. O debate contou com a participação da cacica Marcela Tupiniquim, da aldeia Pau Brasil, e de Ará Martins, ambas de Aracruz. Ará, que coordena o projeto Nhãdeva Ekuéry, criado por ela aos 15 anos para difundir a cultura indígena além das aldeias, reforça a importância de ter um espaço de fala em eventos como o ESX, que reuniu mais de 20 mil visitantes. “Foi muito importante poder mostrar um pouco da nossa história e de como tudo funciona. Mesmo com mais visibilidade, ainda é difícil conquistar respeito. É do conhecimento que nasce o respeito.” O apoio a comunidades como essa integra o Programa Plural, lançado em 2024 pelo Sebrae/ES para promover diversidade e inclusão no empreendedorismo, com foco em grupos historicamente minorizados, como mulheres, pessoas negras, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, idosos e a comunidade LGBTQIAP+. A iniciativa busca ampliar oportunidades, estimular o empreendedorismo transformador e valorizar a pluralidade cultural do Espírito Santo. Foto: ABr