A 4ª edição do Ecommerce.ES superou as expectativas dos organizadores e consolidou o Espírito Santo como polo competitivo no comércio eletrônico. Realizado nos dias 13 e 14 de agosto, no Pavilhão de Carapina, na Serra, o evento reuniu mais de 5 mil participantes ao longo da programação, incluindo cerca de 500 visitantes de fora do estado, e alcançou a meta de movimentar R$ 55 milhões em negócios. Tendências, inovação e estratégias digitais O segundo dia do evento contou com painéis e palestras focados em inovação, estratégias de crescimento e transformação digital. Entre os destaques: Rodrigo Queiroz (Turbo Partners) apresentou práticas das maiores marcas dos Estados Unidos adaptáveis ao mercado brasileiro. Rafael Kiso (Mlabs) discutiu como empreendedores podem se tornar influenciadores de seus próprios negócios, explorando redes sociais e estratégias de fidelização. Rodrigo Haddad (Bees/Ambev) mostrou a digitalização de uma das maiores forças de vendas do país. Luiza Fontana (Coca-Cola) falou sobre gestão de canais digitais e integração de equipes. Hyohana Loyola (Mercado Livre) abordou oportunidades e boas práticas na plataforma, enquanto Marcelo Linhares (Onfly) tratou de métodos para desenvolver equipes de alta performance. Além disso, cases de sucesso capixabas e nacionais foram apresentados: Faura, Tambasa, Positivo e soluções em inteligência artificial conversacional com a InBot, finalizando com a palestra de Cecília Perini (XP Inc) sobre o panorama econômico do Espírito Santo e perspectivas de investimento. Networking e experiências complementares O Ecommerce.ES também ofereceu feira de negócios, com exposições de soluções em tecnologia, logística, meios de pagamento e marketplaces, além de lounges temáticos, área VIP com buffet, praça de alimentação e happy hour, incentivando parcerias estratégicas e fechamento de negócios. Serviço: Ecommerce.ES 2025 – 4ª edição 📅 Datas: 13 e 14 de agosto de 2025 | 🕐 Horário: 13h às 20h30 📍 Local: Pavilhão de Carapina – Serra/ES 🔗 Mais informações: www.ecommercees.com.br
Programa de limpeza dos canais de Vila Velha chega ao bairro Itapoã
O bairro Itapuã recebe nesta semana mais uma frente de serviço do Programa Alagamento Zero, da Prefeitura de Vila Velha. A Secretaria de Obras está realizando a limpeza e o desassoreamento do Canal da Costa, nas proximidades da Rua Mário Almeida, esquina com a Rua Felipe Santos, no trecho que segue em direção à galeria da alça da ponte. O objetivo é melhorar o escoamento das águas da chuva e reduzir o risco de alagamentos na região. A operação conta com cinco caminhões, cada um realizando pelo menos quatro viagens por dia, totalizando cerca de 20 carregamentos diários. A remoção de terra e entulho é feita com escavadeira hidráulica, enquanto equipes manuais cuidam da retirada de lixo preso nas grades de contenção. Anualmente, o Programa Alagamento Zero prevê a limpeza e o desassoreamento de 55 quilômetros de canais e 50 quilômetros de galerias, além da desobstrução das redes de drenagem e da destinação adequada do material recolhido. Foto: PMVV
Luiz Paulo Vellozo Lucas – “Capitulação e luta política”
No dia 31 de julho ultimo, Kamala Harris foi entrevistada no The Late Show, da rede CBS, por Stephen Colbert. Foi sua primeira entrevista depois da derrota eleitoral para Donald Trump em 2024. O entrevistador disse que ela tinha direito de afirmar ter alertado a todos,nos debates eleitorais, sobre o risco que a nação norte americana corria com a eleição de Trump. “Você pode dizer que avisou” falou Colbert. Kamala Harris disse que ela esperava de tudo em matéria de absurdos autoritários,mas só não previu a capitulação das forcas politicas e das instituições da democracia norte americana diante das absurdas agressões imperiais Trumpistas. Descrente do “sistema” ela não quer disputar mandato eletivo nem apontar nenhum salvador da pátria que assuma a liderança da luta politica contra a extrema direita. Ela concluiu dizendo que esta é uma responsabilidade de todos nós. Anunciou que vai viajar, ouvir e conversar com as pessoas. Vai fazer política na sociedade sem disputar espaço de poder dentro do “sistema”. Já se passaram quase dez anos do dia 23 de junho de 2016 quando, no Reino Unido, foi realizado o referendo para decidir se o país permaneceria ou não na União Europeia. Com presença de 72% dos eleitores, o plebiscito registrou 51,9% a favor da saída e 48,1% por permanecer. O Brexit foi a primeira grande vitória política da extrema direita internacional, num pleito onde se registrou o uso intensivo das novas mídias digitais com a disseminação em escala industrial de narrativas falsas anti imigração, anti globalização e anti cooperação europeia. A vitória de Donald Trump em 2024 marca o auge da onda da radicalização extremista no mundo e sua administração vem confirmando os temores mais sombrios sobre o futuro da democracia. No Brasil o conflito entre as narrativas radicalizadas do Lulo petismo e do bolsonarismo ganham contornos dramáticos com a intervenção norte americana no julgamento de Jair Bolsonaro e dos envolvidos na tentativa de desmoralização do pleito de 2022 paraperpetuar-se no poder pela força. O Judiciário brasileiro e o Congresso Nacional, com todos os seus defeitos e vieses vão prosseguir no julgamento e na punição dos responsáveis pelas ações de violência no motim no legislativo e nos atos de 8 de janeiro. Existe uma ampla maioria que não aceita romper com a democracia. Não houve e não haverá golpe de estado no Brasil. O governo Lula poderia tirar muito mais proveito político do sentimento de união nacional gerado pelas absurdas sanções de Donald Trump se não estivesse tão focado no projeto Lula 4. Discursos e narrativas infantis anti americanas contra o dólar e de aproximação geopolítica com a China também dificultam o governo em sua tentativa de atrair o centro democrático para o pleito de 2026. No lado da oposição o isolamento do bolsonarismo e a perspectiva de condenação dos acusados pela tentativa de golpe colocam todos os políticos, juristas e empresários temerosos em relação ao radicalismo. A escolha do candidato da oposição ainda deve demorar mas me parece muito provável que o escolhido manterá distancia regulamentar de Jair Messias Bolsonaro. A regulamentação das redes sociais e do ambiente virtual continua a ser a pauta central da politica e da economia no século XXI. O influenciador Felca, pseudônimo do paranaense Felipe Bressanim Pereira de 27 anos publicou em agosto ultimo, um vídeo de 50 minutos sobre a sexualização de crianças e adolescentes para engajamento em redes sociais. O vídeo viralizou e alcançou 30 milhões de visualizações provocando a reação do presidente da Câmara dos Deputados que prometeu pautar o tema com urgência. O consenso supra partidário e supra ideológico que existe sobre a necessidade de fazer uma regulação para proteger crianças e jovens no ambiente virtual não acontece quando o assunto a ser regulado é o discurso de ódio e ataques on-line às instituições da democracia. Os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade das plataformas estão em discussão em todo o mundo e no Brasil também. A regulação europeia foi considerada rígida demais pela Meta que anunciou não mais aceitar fazer divulgação paga de postagens envolvendo temas políticos e sociais. Todos concordam que deve haver regulação, mas não aceitam censura. A questão é como fazer isto na prática. O polêmico assunto segue em primeiro lugar na pauta. A luta política radicalizada segue no mundo real e no ambiente virtual. Apesar de tudo, no Brasil não houve capitulação das instituições. *Luiz Paulo Vellozo Lucas é engenheiro de Produção e professor universitário. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável. Ex-prefeito de Vitória-ES e ex-deputado federal pelo PSDB-ES. Membro da ABQ – Academia Brasileira da Qualidade. *A opinião dos articulistas é de total responsabilidade dos autores e não reflete necessariamente a posição do portal News Espírito Santo
Capixaba se prepara para dar a volta à Ilha de Manhattan nadando
Após cruzar o Canal da Mancha, Thaís Sant’Ana busca o título da Tríplice Coroa das Águas Abertas No dia 16 de agosto, a nadadora capixaba Thaís Sant’Ana encara um novo desafio: percorrer os 45 quilômetros da Volta à Ilha de Manhattan, uma das maratonas aquáticas mais difíceis do mundo. A prova, realizada nas águas do Rio Hudson, em Nova York, integra a Tríplice Coroa das Águas Abertas, ao lado das travessias do Canal da Mancha e do Canal da Catalina. Caso complete o percurso, Thaís será a oitava brasileira e apenas a terceira mulher do país a conquistar esse feito — as outras foram Dailza Damas Ribeiro, em 1995, e Alessandra Cima, em 2019. “Estou muito animada e não vejo a hora de cair na água. A natação no rio é diferente do mar: a água doce tem menor flutuação e, às vezes, a correnteza pode ajudar ou atrapalhar. Isso pode ser decisivo para concluir a prova”, explica Thaís, que em 2023 se tornou a primeira mulher do Espírito Santo a cruzar o Canal da Mancha. Em 2026, ela pretende fechar a Tríplice Coroa com a travessia do Canal da Catalina, na costa oeste dos EUA. Thaís coleciona provas desafiadoras no currículo: a Morocco Swim Trek (33 km em formato de rally no Saara Ocidental), o Swim Challenge Portugal (20 km entre Lisboa e Cascais), o Desafio do Lago Bodensee (35 km passando por Alemanha, Suíça e Áustria) e, no Brasil, é tetracampeã da 14 Bis (24 km) e recordista da Ultramaratona Aquática da Ilha do Mel (23 km). A atleta conta com o apoio da Cia Athlética de Campinas e de uma equipe multidisciplinar formada pela treinadora Fernanda Machado (@byswimming), a psicóloga Carol Penteado, a nutricionista Gessica Jara e a médica do esporte Dra. Francielly Telles. Thaís também é patrocinada pela Swim Haus.
Transtornos mentais também dão direito a benefício do INSS
Cada vez mais comum entre trabalhadores brasileiros, os transtornos mentais como depressão e ansiedade vêm sendo reconhecidos pela Justiça e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como causas legítimas de afastamento do trabalho e, em alguns casos, de concessão de benefícios por incapacidade. Quando há comprovação médica de que esses quadros afetam significativamente a capacidade de exercício da atividade profissional, o segurado pode ter direito ao auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) ou até mesmo à aposentadoria por invalidez, nos casos mais graves. Para garantir o benefício, é necessário que o trabalhador tenha qualidade de segurado no INSS e comprove, por meio de laudos médicos e perícia, que está temporária ou permanentemente incapaz de exercer sua profissão. Além disso, deve haver a relação entre o transtorno e a atividade exercida, especialmente quando o ambiente de trabalho contribui para o agravamento da condição. A advogada especialista em direito previdenciário, Caroline Bonacossa, explica que o INSS não pode ignorar a gravidade dos transtornos mentais. “Se o quadro de depressão ou ansiedade for incapacitante, ainda que invisível, ele deve ser tratado com a mesma seriedade que uma doença física. O direito ao benefício existe, desde que fique comprovada a incapacidade para o trabalho por meio de documentação adequada e uma boa orientação jurídica”, orienta a advogada. Apesar do aumento no número de pedidos relacionados a doenças emocionais, muitos segurados enfrentam dificuldade para obter o reconhecimento do INSS. “Recusas por falta de documentação ou por parecer contrário da perícia são frequentes, o que leva muitos casos à judicialização. Por isso, é importante o acompanhamento com especialistas da área médica e jurídica”, destaca a advogada Caroline Bonacossa.
Tribunal de Contas vai fiscalizar R$ 15,2 bilhões do acordo de Mariana
Os auditores do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) vão acompanhar de perto a aplicação dos R$ 15,2 bilhões que serão repassados ao governo estadual e a seis municípios capixabas como parte do acordo de reparação e compensação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015. Além do governo do Estado, assinaram o acordo os prefeitos de Anchieta, Conceição da Barra, Fundão, Linhares, São Mateus e Serra. De acordo com o auditor de Controle Externo Anderson Rolim, o valor total do acordo é de aproximadamente R$ 170 bilhões. Desse montante, R$ 100 bilhões serão pagos em parcelas anuais ao longo de 20 anos, sendo que R$ 40 bilhões serão aplicados pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado diretamente em território capixaba. “Exclusivamente ao governo do Estado serão destinados cerca de R$ 14,8 bilhões. Já os municípios que assinaram o acordo irão receber, juntos, aproximadamente R$ 400 milhões”, explicou Rolim, acrescentando que a fiscalização desses valores começa ainda este ano. O acordo não estabelece investimentos obrigatórios, mas define áreas prioritárias que podem ser contempladas, como meio ambiente, saúde, educação e assistência social. Segundo Rolim, a primeira etapa do trabalho do TCE-ES é identificar como os gestores estão se preparando para receber e administrar os recursos. “Será criada uma secretaria específica, como fez o governo estadual, ou será utilizada a estrutura já existente nos municípios? Além disso, queremos saber como serão definidas as diretrizes para aplicação do dinheiro e como será garantida a transparência”, destacou. O auditor reforçou ainda que a equipe do Tribunal tem orientado os gestores para validarem as decisões e incentivarem a participação popular na definição das prioridades. Próximos passos O TCE-ES também planeja uma auditoria para avaliar a utilização dos recursos já recebidos e dos que ainda serão repassados. Até o momento, governo do Estado e municípios já receberam cerca de R$ 1,8 bilhão. “Ainda este ano devemos iniciar uma auditoria voltada para as obras e serviços de engenharia que serão contratados, com foco em cinco aspectos: governança, planejamento, transparência, regularidade das licitações e qualidade das execuções contratuais – avaliando tanto o preço quanto a qualidade dos serviços”, adiantou Rolim. A assinatura do acordo ocorreu em outubro do ano passado. A primeira parcela foi paga até 30 dias após a assinatura, e a segunda, em até 180 dias depois do primeiro pagamento. Da terceira parcela em diante, os repasses serão anuais, sempre até 30 de abril, até o término do acordo.