O maior município do Espírito Santo se prepara para receber um novo espaço dedicado à arte e à memória: a Casa da Cultura da Serra, projeto idealizado pela Associação dos Empresários da Serra (ASES). A iniciativa será apresentada no próximo dia 28 de agosto, em um coquetel na Casa do Empresário, em Morada de Laranjeiras. Com auditório para 403 pessoas, áreas de exposições permanentes e temporárias, salas de oficinas, ambientes de lazer e estrutura completa de acessibilidade, a Casa da Cultura nasce com a proposta de democratizar o acesso cultural e fortalecer a identidade serrana. O empreendimento será construído em terreno da própria ASES e é totalmente fruto da iniciativa privada. “A futura Casa da Cultura ASES nasce com um ideal claro: promover o acesso gratuito à cultura, estimular a preservação da história do município, incentivar a arte local e proporcionar experiências educativas para públicos de todas as idades”, destacou Rosa Picoli, conselheira fiscal da entidade. Já aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), o projeto tem orçamento estimado em R$ 7,7 milhões e está aberto à captação de recursos por meio de patrocínios incentivados ou diretos. Para o presidente da ASES, Fábio Junger, o espaço vai além da arquitetura: “Este é mais do que um projeto cultural. É um investimento na memória, na formação e no futuro da nossa comunidade. Queremos que a Casa da Cultura ASES se torne um verdadeiro legado para as próximas gerações.” O lançamento oficial reunirá empresários, autoridades, parceiros e apoiadores a partir das 18h, na Casa do Empresário, também construída pela associação em Morada de Laranjeiras.
Cafu lança biografia em noite de autógrafos no Iate Clube do Espírito Santo
O Iate Clube do Espírito Santo (ICES), ícone do esporte náutico capixaba e da vida social de Vitória, recebe no dia 24 de setembro, às 19h, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro: Cafu, eterno capitão da Seleção, estará na capital para o lançamento de sua biografia A Saga Cafu: O Grande Sonho. O evento inclui bate-papo, sessão de autógrafos e recepção musical. A obra, escrita pela jornalista esportiva Mariah Morais, pioneira como comentarista de partidas de futebol na TV brasileira, narra a trajetória de Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, com relatos pessoais, de familiares, amigos e companheiros de campo. Além de resgatar histórias marcantes — como as nove reprovações antes de assinar o primeiro contrato profissional, ou o dia em que foi atropelado por um caminhão ainda criança —, o livro traz QR codes que dão acesso a vídeos exclusivos e possibilitam que os leitores compartilhem novas histórias para futuras edições. “Cafu é, para mim, o maior capitão da Seleção Brasileira. Sua trajetória é um exemplo de superação e liderança dentro e fora de campo”, resume a autora. O ex-jogador é recordista em convocações pela Seleção Masculina, bicampeão mundial e o único atleta a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo, entre outros feitos históricos. Em ano em que o ICES celebra 79 anos de fundação, o Comodoro Fabiano Pereira destaca o simbolismo de receber o capitão do penta: “Queremos seguir proporcionando à comunidade capixaba não apenas o esporte náutico, mas também momentos de cultura, lazer e inspiração, sempre com um clube aberto para todos.” Em 2024, o clube já havia recebido outro grande nome do futebol, o capixaba Sávio Bortolini, também em noite de lançamento literário. Agora, será a vez de Cafu se encontrar com o público capixaba em um evento intimista e exclusivo. O acesso é limitado a 200 vagas, mediante aquisição de ingresso que já inclui o livro: Individual: R$ 200 (1 livro incluso) Pacote Família (Pai ou Mãe + Filho/a): R$ 300 (1 livro incluso) Reservas podem ser feitas pelo telefone (27) 99518-1110.
Conceição da Barra aposta em agenda cheia de eventos no segundo semestre
Conceição da Barra promete agitar o segundo semestre de 2025 com uma programação repleta de festivais, encontros e atrações culturais, esportivas e de lazer. Entre os destaques estão o Festival Gastronômico Itaúnas e Sabores, a Festa da Cana de Açúcar, o Encontro de Motociclistas “Moto Fest”, os Festivais do Caranguejo e do Camarão, e o tradicional Réveillon, considerado um dos maiores do Espírito Santo, que reúne milhares de pessoas para celebrar a chegada do novo ano com queima de fogos, shows e muita animação. Segundo a secretária de Turismo, Tati Beccalli, os eventos são ferramentas estratégicas para impulsionar o desenvolvimento local. “Por meio deles, geramos renda e empregos, promovemos a cultura local, atraímos investimentos e fortalecemos o senso de pertencimento da comunidade”, explica. A programação começa já em agosto, com o Festival Gastronômico Itaúnas e Sabores, que vai de 29 de agosto a 7 de setembro, reunindo boa comida, música e cultura em um cenário paradisíaco. No mesmo período, Sayonara recebe a Festa da Cana de Açúcar 2025, com forró, escolha da rainha do evento e muita animação. Em setembro, de 5 a 7, o balneário sedia a terceira edição do Festival do Caranguejo, com pratos especiais, shows regionais e nacionais e clima praiano. Também nos dias 5 e 6 acontece o tradicional Moto Fest, que atrai motociclistas de todo o Brasil com modelos esportivos, clássicos e personalizados, além de barracas e atrações relacionadas ao universo do motociclismo. Outubro reserva o Festival do Camarão, de 9 a 12, com foco em gastronomia, pratos exclusivos e apresentações musicais. A temporada de eventos se encerra com o Réveillon, grande atração da cidade, que promete shows e queima de fogos para moradores e turistas celebrarem a chegada de 2026. A secretária de Turismo garante que uma programação especial já está sendo organizada para a festa da virada.
Gustavo Varella – “Alô, garotada, o tio vai desenhar”
Lá pelos idos de 1976, eu, menino, assistia na TVE (um dos três canais “abertos” que existiam em Vitória) a um programa chamado “A Turma do Lambe-Lambe”, onde uma figura bem interessante, multitalentos e educador autodidata chamado Daniel Azulay usava o bordão do título para começar um quadro ensinando as crianças a desenharem, mas, principalmente, em linguagem simples, apropriada à faixa etária, falando sobre as coisas que desenhava, mostrando como eram, funcionavam e existiam. Eram tempos em que informações eram limitadas, mas conhecimentos valiosíssimos, o oposto do que hoje impera. Há alguns dias, esperando um colega para almoçar, fui surpreendido por dois adolescentes em uniformes da Escola São Domingos que, com a típica curiosidade estimulada naquele fantástico ambiente educacional, primeiro “confirmaram” se eu “era advogado” e, depois, perguntaram se podia “dar uma ideia” sobre um tema bem em voga, marcadamente sobre “se o Xandão era isso ou aquilo, como andavam ouvindo”. De início, disse a eles que não achava legal o uso de apelidos para um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Coisa minha, sei lá, porque determinadas intimidades, principalmente quando unilaterais, banalizam conceitos e valores como o de “Autoridade”, nos quais um agente público é investido, goste-se ou não dele. Depois, como procuro fazer desde meu primeiro contato com uma turma de graduação em Direito, despi-me ao máximo das paixões e subjetivismos que, muitas vezes, contaminam discussões relevantes, principalmente quando envolvem elementos técnicos, e, na sequência, passei a “desenhar” para os garotos o que julguei interessante, talvez antevendo a possibilidade de um deles, ou ambos, daqui a alguns anos, aproveitarem alguma coisa em carreiras jurídicas porventura escolhidas. Ao cabo desses 15 ou 20 minutos de agradável conversa, eles se despediram agradecendo minha atenção, mas a minha “recompensa” colhi da percepção de que saíram da conversa duplamente alegres: menos pelo que conseguiram absorver, mais porque alguém se dispôs a ouvi-los em suas dúvidas, compartilhando algo apreendido e útil. Como advogado há mais de 35 anos, não raro me surpreendo com debates travados sobre assuntos e fatos que, embora alguns de altíssima complexidade, são tratados de maneira agressiva e irrefletida por pessoas sabidamente ignorantes, todavia inversamente ousadas em seu protagonismo. Num misto de distanciamento analítico e fobia de parecer-me ridículo (cuidado, que não vejo em alguns a quem não envergonha opinarem com ares doutorais sobre o que nem pronunciar direito sabem), quando o repto demanda minha “opinião profissional”, tenho-a expressado o mais objetivamente possível, evitando as nuances passionais, preferências pessoais e perspectivas íntimas, já que, penso eu, na “bolsa de valores imateriais” que regula a nossa sociedade, um ativo chamado “respeitabilidade” requer tempo longo para crescer aos olhos dos “investidores”, mas seu colapso pode se dar instantes após manchada sua essência. Dito isso, e lembrando do Daniel Azulay dos tempos de infância e dos garotos especiais da referida conversa, resumi o que contei a eles, sem deslembrá-los de que, no ambiente do Direito, verdades absolutas são tão ou mais perigosas do que mentiras consagradas. Primeiro, disse aos dois que não há, no Brasil, nenhum dispositivo legal ou garantia constitucional que permita a alguém descumprir uma ordem judicial por “julgá-la” ilegal, cabendo a quem não gosta do que lhe foi determinado recorrer a um Tribunal imediatamente superior, que poderá manter ou reformar o decidido, conforme dispõe a lei aplicável e outros elementos (disse-lhes “fatos”) que constam daquele processo. Em segundo lugar, registrei que juízes de direito (menos ainda ministros do STF) não acordam pela manhã e saem fazendo o que lhes der na veneta, ajudando amigos ou atrapalhando inimigos conforme humores ou interesses de ocasião, porque cabe a eles avaliar, concedendo ou negando, o que promotores, delegados ou advogados lhes pedem em petições fundamentadas (disse-lhes “bem explicadas”), contendo a descrição de tudo que julgam importante para conseguirem seus objetivos, já que, lembrei, essa decisão, positiva ou negativa, será depois examinada por seus colegas ou por autoridades maiores, que poderão igualmente mantê-la ou reformá-la. Por terceiro, asseverei que mesmo que nos pareça indiscutível o que defendemos, imaculadamente inocentes ou irremediavelmente culpados os que representamos ou enfrentamos num processo, nossas opiniões e argumentos serão confrontados com outros contrários para que a pessoa encarregada de decidir a questão possa fazê-lo de maneira clara e justa, já que, se assim não fosse, o que existe para resolver conflitos terminaria por piorá-los. Em quarto plano, registrei que, por melhores que sejam advogados, juízes, promotores e outros profissionais aos quais foi confiada a tarefa de atuar em uma causa, eles não podem (muito embora a ciência seja dinâmica e em constante aperfeiçoamento) fazer seu trabalho inventando fórmulas e meios que lhes pareçam mais inteligentes ou eficientes do que aqueles regrados (disse-lhes “determinados”), porque, como ocorre com um cirurgião (usei como exemplo o pai de um deles, médico conceituado), a quem é confiada a vida de seu paciente, os direitos que são submetidos aos que lidam nesses casos não os pertencem, mas a quem representam: pessoas físicas, jurídicas ou, até mesmo, a sociedade. Na sequência, em quinto ponto, expliquei que a Polícia Federal não age como o porteiro de um condomínio, cumprindo ordens do síndico de plantão, porque é uma carreira de Estado (nesse ponto tive que detalhar mais), e seu papel é investigar e agir no limite de suas atribuições e competências, jamais atender caprichos e desmandos de seus superiores hierárquicos, já que estes passam, e a instituição fica. Por fim, fiz questão de explicar a eles que a Constituição e as leis que formam nossa estrutura jurídica (aqui fiz uma analogia com um edifício de apartamentos) não são como aquelas massinhas plásticas da pré-escola, formando figuras que podíamos depois aumentar ou diminuir, amassar tudo e refazer, porque são “tijolos, vigas e colunas” que sustentam uma grande estrutura. Convidando-os a refletir sobre o que poderia acontecer caso fosse permitido a qualquer pedreiro afoito, ou pessoa desagradada com uma parede no primeiro andar ou com a posição de uma pilastra no terceiro, simplesmente derrubá-las para tornar o ambiente ao seu gosto. Despedindo-me, sugeri aos mesmos que sempre buscassem avaliar
Luiz Paulo Vellozo Lucas – “O Sistema, as instituições e o caos”
Em 2024, o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas foi concedido a três economistas: Daron Acemoglu, turco-americano do MIT – Massachusetts Institute of Technology; Simon Johnson, britânico-americano também do MIT; e James A. Robinson, britânico-americano da Universidade de Chicago. O trabalho desses três economistas integra um ramo relativamente recente da teoria econômica chamado de Nova Economia Institucional – NEI, que explica o sucesso e o fracasso das nações pela qualidade de suas instituições políticas, jurídicas e econômicas. O livro “Porque as Nações Fracassam: As origens do poder, da prosperidade e da pobreza”, de Acemoglu e Robinson, publicado em 2012, tornou-se um clássico moderno da economia e das ciências humanas. Sua teoria de base universal sustenta que os países só escapam da pobreza quando constroem instituições adequadas capazes de assegurar o direito de propriedade privada e a livre concorrência. As instituições chamadas “includentes” são aquelas que permitem e regulam a disputa pelo poder, econômico e político, assim como a emergência de novos líderes inovadores. As instituições conceituadas como sendo “extrativistas” são aquelas dedicadas a preservar privilégios, o status quo e impedir o surgimento e a difusão de inovações, assim como a inclusão de novos agentes econômicos e sociais. As instituições extrativistas pavimentam o caminho do fracasso das nações ao longo da história, como nos mostra o livro seminal dos ganhadores do Nobel de 2024. A emergência da extrema direita mundial, junto com a difusão em escala global das redes de informação e dos negócios no ambiente digital criado pela internet, redefiniram a disputa política, econômica e ideológica no século XXI. O pano de fundo principal é a força do sentimento anti-sistema, alimentado pela indignação com o funcionamento insatisfatório das instituições da democracia e com uma crescente percepção de injustiça em relação aos resultados concretos na condição de vida das pessoas e nas expectativas de futuro. Giuliano Da Empoli, ensaísta italiano, escreveu ”Os Engenheiros do Caos”, lançado no Brasil em 2020, que analisa os estrategistas que moldaram o populismo digital no século XXI. A tecnologia, o populismo e a desinformação se combinaram para manipular emoções, transformar a política em espetáculo e, por fim, fazer dinheiro, criar celebridades e ganhar eleições. O caos é um método essencialmente anti-institucional de ganhar dinheiro e poder. Funciona como uma instituição extrativista de alta performance. Pensando no Brasil, que parece funcionar em modo eleição permanentemente, a primeira atitude deve ser a de compreender a origem do sentimento anti-sistema e vencer a desesperança e a indignação estéril que alimenta o radicalismo político. Reconhecer a imperfeição das instituições da democracia e seu funcionamento deficiente é a base para um posicionamento crítico e consequente de enfrentamento às escolhas limitadas colocadas pelo radicalismo político. Não precisamos aceitar que exista apenas a escolha entre o ruim e o péssimo: o Lula 4 ou o bolsonarismo. A segunda atitude deve ser abraçar a construção de projetos eleitorais para 2026 distantes do radicalismo tóxico, temperados por uma pauta reformista que saiba defender as instituições da democracia brasileira, reconhecendo suas imperfeições e apontando caminhos de reformas institucionais pactuadas. Além de elegermos um presidente capaz de liderar o Brasil rumo a um futuro de paz e prosperidade, precisamos melhorar a qualidade dos nossos representantes no Congresso Nacional e reforçar o avanço que se pode observar nos governos estaduais bem avaliados, que produziram toda uma geração de lideranças que souberam conquistar a confiança da população em nível regional. Estou convencido de que o Brasil tem conserto e, definitivamente, não está condenado ao fracasso *Luiz Paulo Vellozo Lucas é engenheiro de Produção e professor universitário. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável. Ex-prefeito de Vitória-ES e ex-deputado federal pelo PSDB-ES. Membro da ABQ – Academia Brasileira da Qualidade. *A opinião dos articulistas é de total responsabilidade dos autores e não reflete necessariamente a posição do portal News Espírito Santo
Arnaldinho volta a se colocar como pré-candidato ao governo e diz que o ES quer “nova geração”
Em artigo publicado nesta sexta-feira (22) no jornal A Gazeta, o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (sem partido), fez um balanço das ações de seu segundo mandato e voltou a se colocar como pré-candidato ao governo do Estado. “É jogo grande, de 90 minutos, com prorrogação e disputa de pênaltis”, afirmou. Ele acrescentando que o Espírito Santo busca “uma mudança com responsabilidade” e deseja uma “nova geração política com experiência comprovada, capacidade de entrega e compromisso com o que funciona.” No texto, Borgo afirma que seu objetivo é se tornar “uma opção viável e segura, capaz de preservar o legado dos bons governos dos últimos 20 anos e acelerar um desenvolvimento sustentável, inovador e inclusivo”. O prefeito reforça a importância da experiência, do planejamento e da entrega de resultados concretos, conectando sua gestão à ideia de uma nova geração política que une responsabilidade e capacidade comprovada de entrega. O prazo de filiação partidária vai até abril de 2026, e até lá, segundo Borgo, haverá “muito jogo pela frente”. “Não prometo goleada de palavras; entrego gols em forma de obra, serviço e oportunidade”, concluiu, convocando a população a acompanhar e participar das decisões que impactam o futuro do Espírito Santo. Arnaldinho é aliado do governador Renato Casagrande (PSB) e disputa com o vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) o apoio do Governo para a eleição de 2026. Investimentos em Vila Velha O prefeito ressalta que administrar Vila Velha e se preparar para a candidatura exigem estratégia, disciplina e trabalho em equipe. Ele cita que, m apenas oito meses, a cidade aplicou R$ 730,45 milhões em obras e investimentos, com recursos do município, do governo estadual, liderado por Renato Casagrande, e do governo federal. Entre os principais projetos estão a nova Ponte da Madalena, o acesso ao Parque Natural de Jacarenema, a revitalização do Parque Urbano Duque de Caxias, no Centro, e a construção da nova sede da Apae em Araçás, que quase triplicou a capacidade de atendimento. Duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) foram entregues em Paul e Rio Marinho. O prefeito também anunciou a expansão da rede de saúde com quatro novas UBS – Jaburuna, Araçás, Boa Vista e Santa Rita –, além da ampliação das unidades de Vale Encantado e Jardim Colorado e a implantação do Caps AD III em Santa Rita. No turismo e na mobilidade, Borgo destacou o avanço das obras no Morro do Moreno e a implantação do Binário da Rodovia do Sol, entre o Hospital Santa Mônica e o Shopping Boulevard, que deve melhorar o fluxo de trânsito e abrir novas oportunidades na cidade.
VPorts faz parceira com instituto e amplia proteção às baleias nas águas de Vitória
O Porto de Vitória, administrado pela VPorts, passou a incorporar medidas de proteção às baleias nas suas operações portuárias, em parceria com o Instituto Baleia Jubarte e a organização internacional Great Whale Conservancy (GWC). A iniciativa integra o programa “Portos Amigos das Baleias”, que promove a segurança das baleias e das embarcações de forma voluntária. O coordenador operacional regional do Instituto Baleia Jubarte para o Espírito Santo, Paulo Rodrigues, explicou a importância da iniciativa. “Aliar os dados científicos da ocorrência e comportamento das baleias à análise do tráfego de navios na costa capixaba, com a expertise da Great Whale Conservancy e a receptividade da VPorts, permitiu estabelecer recomendações de velocidade limite, rota de deslocamento prioritário e período de entrada e saída do porto, para evitar o atropelamento desses animais, protegendo tanto as embarcações quanto as baleias”, afirmou. Segundo o diretor da GWC, Michael Fishbach, regiões de alta concentração de baleias, como áreas reprodutivas costeiras, apresentam maior risco de colisão com embarcações. “Muitas vezes essas áreas se sobrepõem a rotas de navegação regulares e à localização de estruturas portuárias de grande valor econômico. Faz-se necessário buscar a harmonização de procedimentos para reduzir ao máximo o risco de incidentes, o que só pode ser obtido com a cooperação e o envolvimento das empresas e autoridades portuárias pertinentes”, destacou. O coordenador de Meio Ambiente da VPorts, Alan Ribeiro, reforçou que o porto trouxe ao Brasil o conceito de “Whale Safe Ports”, adotado internacionalmente, que no país passou a ser chamado de Portos Amigos das Baleias. “Medidas de prevenção de colisões, que levem em conta não apenas a proteção das baleias, mas também a segurança da navegação, podem ser adotadas de forma totalmente voluntária pelos atores interessados”, disse. O programa surge em um momento em que as populações de grandes baleias, como a baleia-jubarte, vêm se recuperando da caça comercial indiscriminada. No Espírito Santo, a espécie frequenta as águas durante o inverno e a primavera, mas enfrenta riscos como colisões com navios, um problema global que causa a morte de milhares de baleias todos os anos. O Instituto Baleia Jubarte e a GWC oferecem programas voluntários de redução de riscos de colisão baseados no conhecimento científico sobre as baleias e nas operações navais e portuárias de cada região. O primeiro porto a adotar essas recomendações foi o Terminal Almirante Barroso, da Transpetro, em São Sebastião (SP), com resultados positivos.
Vitória promove semana de troca de livros no Centro. Confira as obras disponíveis
Na próxima semana, leitores de Vitória terão a chance de renovar suas estantes de forma gratuita. De segunda (25) a sexta-feira (29), a Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim realiza a Banca Troca de Livros, no Casarão Cerqueira Lima, no Centro Histórico. O evento acontece das 8h30 às 16h30. Para participar, basta levar um livro em bom estado e trocá-lo por outro disponível na banca. Obras didáticas, apostilas, revistas, cópias e exemplares danificados não entram na troca. A bibliotecária Elizete Caser explica o objetivo da ação: “Nossa intenção maior é acender o gosto pela leitura e permitir que as estantes pessoais se renovem sem custo, apenas com o sopro da partilha. Um livro que passa por mãos diferentes espalha conhecimento, emoção e curiosidade pelo mundo”, afirma. Livros à espera de novos leitores A cidade das feras – Isabel Allende A culpa é das estrelas – John Green A folha de hera: romance bilíngue – Reinaldo Santos Neves A garota da capa – Ana Maria Cacia A indústria criativa da literatura infantil – Ivana Esteves Passos de Oliveira A República no Espírito Santo – Mário Aristides Freire As esganadas – Jô Soares Bela redenção – Jamie McGuire Cartas entre amigos – Fábio de Melo Cinquenta tons de cinza – E. L. James Cinquenta tons de liberdade – E. L. James Cinquenta tons mais escuros – E. L. James Colcha de leituras – Jonas Ribeiro Comédias para se ler na escola – Luis Fernando Veríssimo Como fazer amigos e influenciar pessoas – Dale Carnegie Crescendo – Becca Fitzpatrick Crônicas sujas memórias de névoa – João Moares Diário de um adolescente apaixonado – Rafael Moreira Diário de um magro – Mario Prata Diário de uma garota nada popular: história de uma destruidora de corações nem um pouco feliz – Rachel Renée Russell Diário de uma garota nada popular: histórias de uma pop star nem um pouco talentosa – Rachel Renée Russell Felicidade não tem cor – Júlio Emílio Braz Liberdade para o abacateiro – Marilena Soneghet Não há remédio certo – Ruy Perini Não seja horrível, Henry – Francesca Simon Nascidos para suor & sangue – Fabrício Saade Pagani Nos passos de Maria – Sandra Nogueira O caçador de pipas – Khaled Hosseini O canto da crise – Duílio Kuster Cid O diário de Miranda – Tatiana Amaral O menino azul – Cecília Meireles O monge e o executivo – James C. Hunter Patronos & acadêmicos – Academia Espírito-santense de Letras Pérolas diversas – Lucineide dos Reis Praças, bares e tambores – Camila Benezath Quero-quero, compra-compra! – Anna Claudia Ramos Se a moda pega – Mario Lorenzi Terror e êxtase – José Carlos Oliveira Uma leitura na chuva – Paulo Roberto Sodré Uma menina, um menino – Flavio de Souza Viagem ao centro da Terra – Júlio Verne Vitória em trovas – Geraldo Fernandes 📚 Sobre a Biblioteca A Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim é vinculada à Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e reúne mais de 23 mil livros em diversas áreas do conhecimento. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Casarão Cerqueira Lima, na Cidade Alta. 📌 Serviço Banca Troca de Livros 📅 25 a 29 de agosto (segunda a sexta-feira) ⏰ Das 8h30 às 16h30 📍 Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim – Rua Muniz Freire, 23, Centro Histórico de Vitória (Casarão Cerqueira Lima) 📞 Informações: (27) 3381-6926 👤 Classificação indicativa: Livre
Vila Velha inaugura obras de R$ 9,1 milhões em Barramares neste domingo
A Prefeitura de Vila Velha inaugura neste domingo (24), às 10h, as obras de urbanização em Barramares. O investimento foi de R$ 9,1 milhões, financiado pelo Fundo de Desenvolvimento Municipal, e contemplou serviços de pavimentação, drenagem e macrodrenagem. A solenidade contará com a presença do prefeito Arnaldinho Borgo e do governador Renato Casagrande, na Rodovia Élcio Álvares (ES-388), próximo à Frifort. No total, foram pavimentados 1,3 km de via, com a implantação de sistemas de drenagem e macrodrenagem. Segundo a administração municipal, as obras são fundamentais para reduzir alagamentos históricos da região e melhorar a qualidade de vida da população. A secretária de Obras e Projetos Estruturantes, Menara Cavalcante, destacou a relevância da entrega. “Essa entrega representa um avanço não só na infraestrutura, mas também na dignidade de quem mora em Barramares, que por anos conviveu com problemas de alagamento e vias sem condições adequadas”, afirmou. O contrato também incluiu intervenções na Rua Guarani. As obras de macrodrenagem do Canal do Congo integram o sistema de drenagem da Região 5 e devem beneficiar cerca de 70 mil pessoas em 13 bairros. Entre eles estão Morada da Barra, Ulisses Guimarães, São Conrado, 23 de Maio, Praia da Concha, Barra do Jucu, Barramares, Terra Vermelha e João Goulart. Foto: PMVV
Carcinoma basocelular responde por 80% dos casos de câncer de pele no Brasil
A atriz Fernanda Rodrigues revelou recentemente, em suas redes sociais, que foi diagnosticada novamente com carcinoma basocelular. A artista contou que já havia passado por uma cirurgia há um ano para tratar a doença e que precisará realizar um novo procedimento para remover a lesão. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele, surgindo nas células mais profundas da epiderme. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele corresponde a cerca de 80% dos casos de câncer de pele não melanoma diagnosticados no Brasil, especialmente em regiões ensolaradas. Globalmente, é considerado o câncer mais frequente, com milhões de novos diagnósticos a cada ano. De acordo com o oncologista da Rede Meridional, Erasmo Xavier de Brito, esse tipo de câncer apresenta crescimento lento e raramente se espalha para outros órgãos, o que garante altas taxas de cura quando identificado precocemente. O especialista alerta para alguns sinais de atenção: feridas que não cicatrizam, lesões que sangram repetidamente, nódulos brilhantes ou perolados e manchas avermelhadas persistentes. “Uma regra prática é: qualquer lesão na pele que não melhora em algumas semanas deve ser avaliada por um dermatologista”, destacou. A exposição solar acumulada ao longo da vida, especialmente sem proteção, é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. Outros fatores incluem queimaduras solares na infância, pele clara, idade avançada, uso de câmaras de bronzeamento artificial e sistema imunológico enfraquecido. Segundo Brito, pessoas de pele clara têm mais chances de desenvolver o carcinoma basocelular. “Pessoas de pele, olhos e cabelos claros possuem menos melanina, o pigmento natural que protege contra a radiação ultravioleta, e por isso estão mais vulneráveis ao desenvolvimento desse câncer”, explicou. Embora existam síndromes genéticas raras que aumentam a predisposição, o oncologista reforça que, para a maioria da população, os hábitos de vida são decisivos — principalmente a exposição solar sem proteção adequada. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica da lesão. Em casos selecionados, podem ser indicadas técnicas como crioterapia, curetagem, terapia fotodinâmica ou medicamentos tópicos. Brito explica ainda que a cirurgia de Mohs é uma alternativa importante em situações específicas. “Podemos, ainda, realizar a cirurgia de Mohs, uma técnica especializada, em que o tumor é retirado em camadas muito finas e cada camada é analisada no microscópio imediatamente. Esse processo garante a retirada completa do câncer, preservando ao máximo o tecido saudável. Ela é indicada especialmente em áreas delicadas, como rosto, nariz, pálpebras e orelhas, onde a preservação estética e funcional é fundamental, e em tumores maiores ou de maior risco de recidiva”, afirmou. As taxas de cura são muito altas quando o tratamento é realizado de forma adequada, mas tumores grandes ou em áreas de risco podem apresentar recidiva, tornando essencial o acompanhamento médico. O oncologista reforça que medidas preventivas são fundamentais. “As pessoas precisam ter cuidados como: usar protetor solar todos os dias, inclusive em dias nublados; evitar exposição solar principalmente entre as 10h e 16h; usar chapéus, óculos escuros e roupas que ofereçam proteção; não recorrer a câmaras de bronzeamento artificial; e observar regularmente a própria pele, procurando um médico diante de qualquer alteração suspeita”, concluiu.