Estudantes da Maple Bear Vila Velha se destacaram na Olimpíada WMTC (World Mathematics Team Championship), realizada no último dia 16 de agosto, em Campinas (SP). A competição internacional de matemática tem como diferencial o formato em equipes, valorizando não apenas o conhecimento técnico, mas também o trabalho em grupo, a criatividade e o raciocínio lógico. Diferente de olimpíadas tradicionais, como a OBM ou a IMO, em que o desempenho é individual, a WMTC propõe desafios em três etapas: prova individual, prova em dupla e prova em equipe. Criada em 2009, em Pequim (China), a olimpíada reúne jovens de diferentes países, promovendo a cooperação entre estudantes de diversas culturas. Na edição deste ano, os alunos da Maple Bear Vila Velha tiveram desempenho de destaque: Tomás Fasolo Cabeleira (Y5) – Medalha de ouro Antônio Fasolo Cabeleira (Y6) – Medalha de ouro Francisco Fasolo Cabeleira (Y7) – Medalha de ouro Marcelo Drumond Lemos David Soares Gomes (Y5) – Honra ao mérito A diretora da unidade, Juliana Camargo, destacou o significado da conquista. “A participação na WMTC reforça o compromisso da escola bilíngue com a formação de alunos que desenvolvem não apenas habilidades acadêmicas, mas também competências como colaboração, pensamento crítico e criatividade”, afirmou. Além dos premiados, outros estudantes também participaram da etapa em equipes: Pedro Drumond (Y3 PM), Bryan (Y4 AM), Miguel Franklin (Y4 AM), Laura (Y4 AM) e Caroline (Y4 AM).
INSS: quais doenças dispensam a carência para benefícios
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) exige um período mínimo de contribuições, chamado carência, para a concessão do auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) e da aposentadoria por invalidez. Mas existem exceções para doenças graves, que garantem o direito ao benefício mesmo sem o cumprimento das contribuições mínimas. Atualmente, a Portaria Interministerial nº 22/2022, baseada nos artigos 25 e 26 da Lei nº 8.213/91, lista 17 doenças que dispensam a carência. Entre elas estão: tuberculose ativa, hanseníase, câncer, cegueira, cardiopatia grave, doença de Parkinson, esclerose múltipla, nefropatia grave, hepatopatia grave, paralisia irreversível, Aids, espondilite anquilosante, Acidente Vascular Encefálico (AVC agudo) e abdome agudo cirúrgico — este último incluído em 2022. Essas condições apresentam alto grau de incapacidade ou risco à vida, o que justifica o acesso imediato ao benefício. Conforme o INSS, a dispensa de carência reforça a proteção social aos segurados que necessitam de tratamento urgente. Para a advogada Caroline Bonacossa, especialista em direito previdenciário, a regra é um avanço importante. “A dispensa de carência para doenças graves representa um reconhecimento importante da urgência e da vulnerabilidade do segurado no momento em que ele mais precisa de amparo. Sem isso, muitos ficariam sem suporte financeiro em situações críticas”, afirma. Ela ressalta, no entanto, que o segurado deve apresentar qualidade de segurado, ou seja, estar vinculado ao regime de contribuição ou no chamado período de graça. “Ter a doença é inevitável, mas é fundamental comprovar que a pessoa era segurada do INSS quando se viu impossibilitada de trabalhar, mesmo sem cumprir os 12 meses de contribuição”, explica Caroline. O acesso ao benefício depende da apresentação de documentos que comprovem a doença, como laudos médicos, exames recentes e relatórios, que são fundamentais durante a perícia. “Em muitos casos, mesmo enfermidades não previstas na lista podem gerar isenção de carência, desde que comprovem gravidade equiparável, o que, em regra, requer decisão judicial”, conclui a advogada.
Homens representam 30% da clientela em cirurgias plásticas no Brasil
O universo da estética, antes associado quase exclusivamente ao público feminino, tem atraído cada vez mais homens. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, eles já representam 30% da clientela nas clínicas, um crescimento seis vezes maior do que o registrado há apenas cinco anos. Para o cirurgião plástico Ariosto Santos, esse movimento reflete uma mudança nos padrões de beleza e no modo como os homens lidam com a própria imagem. Durante muito tempo, cuidar da aparência era visto como algo incompatível com o ideal masculino tradicional. Hoje, essa visão vem sendo desconstruída por uma geração que entende que autoestima e bem-estar também passam pela imagem refletida no espelho. “Estamos vivendo uma nova era, em que o homem se permite buscar procedimentos estéticos sem carregar o peso do julgamento”, afirma Dr. Ariosto. Entre os procedimentos mais procurados pelo público masculino estão a cirurgia das pálpebras, a lipoaspiração, o transplante capilar e o contorno do nariz e da mandíbula. De acordo com o médico, embora muitas vezes tenham motivações funcionais, essas intervenções também revelam o desejo por uma aparência mais jovem e confiante. “A vaidade, nesse contexto, deixa de ser futilidade para assumir o papel de ferramenta de fortalecimento da autoestima e da saúde mental”, ressalta. Diversos fatores impulsionam essa tendência, como o envelhecimento ativo, a influência das redes sociais e até a pressão estética no ambiente de trabalho. Homens com mais de 50 anos, por exemplo, têm recorrido cada vez mais ao Botox e à cirurgia das pálpebras para suavizar marcas do tempo. “Estamos vendo homens de diferentes idades e perfis sociais chegando aos consultórios com o desejo claro de se sentirem melhor consigo mesmos”, observa Dr. Ariosto. Com a popularização dos tratamentos e a quebra de preconceitos, a expectativa é que a presença masculina nesse mercado continue crescendo. O que antes era tabu, hoje se consolida como realidade. “Cuidar da imagem não é questão de vaidade, mas de bem-estar. Todo mundo tem o direito de se sentir bem diante do espelho, inclusive os homens”, conclui o cirurgião.