Rede consolida atuação no mercado capixaba com a inauguração das academias Bodytech Mestre Álvaro e Bodytech Moxuara, reforçando seu posicionamento no segmento de bem-estar de alto padrão. A Bodytech, referência nacional em academias Premium, expande sua atuação no Espírito Santo com a abertura de duas novas unidades localizadas nos shoppings Mestre Álvaro (Serra) e Moxuara (Cariacica) — ambos empreendimentos do Grupo Sá Cavalcante. As inaugurações estão previstas para novembro de 2025, com a Bodytech Mestre Álvaro abrindo as portas no dia 18 e a Bodytech Moxuara no dia 25, marcando uma nova etapa da marca no estado. Com quase 100 unidades em operação no país, a Bodytech é reconhecida por unir tecnologia, excelência em atendimento e ambientes inspiradores, oferecendo experiências completas e personalizadas. A expansão reforça o propósito da rede: “transformar histórias através do movimento”, conectando saúde, bem-estar e performance. “Nossas academias estão de cara nova para oferecer uma experiência única. Com equipamentos modernos, ambientes renovados e iluminação aconchegante, a rotina de treinos será ainda mais eficiente e prazerosa. Expandir a Bodytech no Espírito Santo é reafirmar nosso compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida”, destaca Paulo Pereira, presidente da Sá Investimentos. Transição estratégica e fortalecimento da marca As novas unidades também representam a transição das antigas academias Fórmula para Bodytech, em um movimento estratégico que busca consolidar a presença da marca no Espírito Santo e oferecer ao público uma experiência mais sofisticada e completa. A mudança reforça a sinergia entre as empresas do Grupo Sá Cavalcante e o foco em investimentos em setores de alto potencial de crescimento. Ambientes inovadores e modalidades exclusivas Com infraestrutura de alto padrão e múltiplas modalidades inclusas em uma única mensalidade, as novas Bodytech chegam com a proposta de entregar mais valor e conveniência. Entre os destaques, o Pilates ganha protagonismo como uma das modalidades mais procuradas, reconhecida pelos benefícios à força, flexibilidade e postura. As academias também contarão com Bike Studio para aulas de indoor cycle e cycle moove, além de espaços de cafeteria e coworking, promovendo integração entre bem-estar, convivência e estilo de vida urbano. Um novo padrão de experiência fitness Com design moderno e ambientes projetados para inspirar conforto e motivação, as unidades Bodytech Mestre Álvaro e Bodytech Moxuara consolidam a marca como símbolo de aspiração e qualidade de vida. Mais do que academias, são Health Clubs completos, planejados para oferecer uma experiência de bem-estar que une movimento, tecnologia e propósito.
Findes articula parcerias entre empresas capixabas e profissionais refugiados
A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) está ampliando seu papel social ao promover a inclusão produtiva de migrantes e refugiados no mercado de trabalho capixaba. Nesta terça-feira (4), o Conselho Temático de Responsabilidade Social (Cores) da instituição recebeu representantes do Exército Brasileiro de Roraima para apresentar o programa Operação Acolhida, iniciativa do Governo Federal voltada à acolhida, capacitação e interiorização de refugiados e migrantes, especialmente venezuelanos. O encontro reuniu empresários e lideranças do setor produtivo para conhecer as oportunidades de contratação de profissionais qualificados que hoje vivem em abrigos no Norte do país. A apresentação foi conduzida pelo chefe do Centro de Coordenação de Interiorização (CCI), coronel Paulo Eduardo Gressler da Rocha Paiva, e pelo chefe do Centro de Capacitação e Educação (CCE), tenente-coronel Otacílio Freire. “A Findes reafirma, com esta iniciativa, seu compromisso com o desenvolvimento social e econômico do Espírito Santo, reconhecendo o papel fundamental do Exército Brasileiro na condução de ações humanitárias que promovem dignidade, cidadania e integração socioeconômica”, destacou o presidente da Federação, Paulo Baraona. Fabio Dias, gerente de Desenvolvimento e Competitividade da Indústria da FINDES e Coronel Paulo Eduardo Gressler da Rocha Paiva, chefe do Centro de Coordenação de Interiorização (CCI) da Operação Acolhida Parceria para inclusão e desenvolvimento A iniciativa integra as ações da Findes voltadas à conexão entre empresas e o programa Operação Acolhida, aproximando a demanda por profissionais qualificados das oportunidades de inclusão de migrantes e refugiados. O objetivo é unir estratégia econômica e impacto social, oferecendo mão de obra treinada e oportunidades de trabalho formal. Criada em 2018, a Operação Acolhida já abrigou mais de 181 mil migrantes e interiorizou mais de 154 mil pessoas em todo o país. No Espírito Santo, mais de 1.060 pessoas foram beneficiadas, sendo 820 contratadas por empresas locais — com destaque para os municípios de Linhares, Vila Velha, Vitória, Aracruz e Marechal Floriano. Capacitação e interiorização Coordenada pelo Exército Brasileiro, a Operação Acolhida atua em duas frentes principais: capacitação e interiorização. O Centro de Capacitação e Educação (CCE) oferece formações adaptadas às necessidades de cada grupo, que vão desde cursos de idioma e cidadania até treinamentos técnicos e profissionalizantes, em parceria com instituições como o SENAI. A Interiorização ocorre por quatro modalidades: • Reunificação familiar e reunião social, com acolhimento por familiares ou amigos; • Institucional, por meio de centros de integração; • Vaga de Emprego Sinalizada (VES), modalidade prioritária, em que o migrante é transferido já com emprego garantido, formalizado pela Declaração de Intenção Inicial das Partes (DIIP). Como as empresas podem participar As empresas interessadas podem aderir ao programa oferecendo vagas de emprego sinalizadas (VES) para migrantes e refugiados. O processo é gratuito, seguro e coordenado pelo Exército Brasileiro, com duração média de 45 a 90 dias. O fluxo inclui: Cadastro da empresa – preenchimento de formulário e perfil da vaga; Seleção e exames – entrevistas e avaliação médica; Revisão documental – conferência de dados e documentos; Fit for Travel – verificação de vacinas e aptidão para viagem; Logística – transporte e acompanhamento até a cidade de destino. As empresas participantes se comprometem a garantir alojamento e alimentação durante o primeiro mês de trabalho, facilitando a adaptação dos novos colaboradores. Resultados e impacto Desde 2018, mais de 28 mil migrantes foram interiorizados por meio de vagas de emprego, sendo 4,3 mil apenas em 2025. A cidade de Vila Velha está entre as que mais contratam no país. Empresas participantes destacam o comprometimento e a rápida adaptação dos profissionais, além do impacto positivo na cultura organizacional. A inclusão produtiva de refugiados tem se mostrado uma estratégia de sucesso, que alia propósito social, diversidade e fortalecimento dos negócios. Serviço Contato com a Operação Acolhida 📞 (61) 98294-6264 — TC Otacílio (Chefe do CCE) 📞 (95) 99165-0412 — Cel Paiva (Chefe do CCI) 📧 protocolo.opacolhida@defesa.gov.br 📲 Instagram: @opacolhida
Murillo Paoli – “Cidades mais humanas: uma reflexão no Dia Mundial do Urbanismo”
Neste sábado, 8 de novembro, celebramos o Dia Mundial do Urbanismo — uma data que, para mim, é muito mais do que uma homenagem à profissão. É um convite à reflexão sobre como planejamos, vivemos e nos relacionamos com as cidades. Como arquiteto e urbanista, acredito que o debate sobre mobilidade e qualidade de vida urbana precisa ganhar espaço nas pautas públicas e também no comportamento cotidiano de quem ocupa os espaços urbanos. Precisamos pensar nas cidades para as pessoas — não para as máquinas. Tenho acompanhado, com preocupação, o rumo que nossas cidades vêm tomando. Ainda vemos muito investimento em infraestrutura voltada para o carro, enquanto o pedestre, o ciclista e o transporte público seguem em segundo plano. É urgente apostar em cidades mais inteligentes, acessíveis e inclusivas, que priorizem o caminhar, o pedalar e o conviver. No Espírito Santo, por exemplo, a chegada do transporte aquaviário trouxe uma pequena melhora na rotina de deslocamento das pessoas, mas ainda é pouco. Precisamos usar melhor nossos espaços, ampliar ciclovias, reduzir o número de carros e repensar nossas prioridades. Outro ponto que me preocupa é a popularização dos veículos elétricos individuais, como motos e bicicletas autopropelidas. Eles têm ocupado ciclovias e calçadas sem regulamentação adequada, o que revela o desequilíbrio de cidades que continuam priorizando o transporte motorizado em detrimento da mobilidade ativa. Enquanto continuarmos chamando esses veículos de “bikes elétricas”, estaremos mascarando um problema maior: a perda do espaço público e o incentivo à mobilidade individualista, veloz e hostil. Mas o urbanismo vai além da mobilidade. Ele fala também sobre como nos conectamos com o espaço urbano e com a nossa história. Tenho trabalhado em iniciativas voltadas à revitalização do Centro de Vitória, porque acredito que essa região tem um enorme potencial de renascimento. É um espaço rico em construções históricas, cultura e identidade — e que pode voltar a pulsar se tivermos calçadas amplas, ciclovias contínuas, arborização densa e transporte coletivo eficiente. O que quero provocar é uma reflexão: está na hora de imaginar cidades menos carrocêntricas e mais humanas. Lugares que valorizem o convívio, a diversidade e o bem-estar. No meu dia a dia, também atuo em projetos e debates sobre mobilidade urbana, habitação social e requalificação de espaços públicos. E uma coisa é certa: a urbanização brasileira ainda é profundamente desigual. Há bairros que recebem investimentos constantes em infraestrutura, enquanto outros seguem sem moradia digna, transporte eficiente ou áreas verdes. Uma cidade justa começa pela moradia. Habitação social não é apenas construir casas — é garantir que as pessoas vivam próximas do trabalho, do transporte e dos serviços essenciais. Isso é política pública de verdade. E, mais do que isso, é urbanismo em sua essência. *Murillo Paoli é arquiteto e urbanista