O Museu Vale realiza, no próximo dia 18 de novembro, o lançamento do catálogo da exposição “Línguas africanas que fazem o Brasil”, apresentada em parceria com o Museu da Língua Portuguesa. O evento, com entrada gratuita, será no Palácio Anchieta, em Vitória, e integra a programação pública da mostra. Durante a atividade, o público poderá retirar exemplares impressos do catálogo. A iniciativa promove um encontro entre o curador Tiganá Santana e os artistas capixabas Castiel Vitorino Brasileiro, Natan Dias e Jaíne Muniz, que participam da itinerância da exposição. A conversa propõe uma escuta sobre vozes, gestos e memórias que moldaram o português brasileiro e que seguem presentes na arte, na língua e nas expressões cotidianas. Segundo a diretora do Museu Vale, Claudia Afonso, a publicação amplia o diálogo iniciado na mostra. “O catálogo é uma extensão viva da exposição. Ele registra as reflexões, os diálogos e as imagens que compõem Línguas africanas que fazem o Brasil, permitindo que o público leve consigo parte dessa experiência e continue o contato com as ideias apresentadas na mostra”, afirma. Em cartaz no Palácio Anchieta até 14 de dezembro, a exposição investiga as influências das presenças africanas sobre o vocabulário, a pronúncia e as formas de expressão do português falado no Brasil. O conteúdo destaca conexões profundas com línguas da África Subsaariana, como iorubá, eve-fon e idiomas do grupo banto, resultantes da diáspora de cerca de 4,8 milhões de africanos trazidos ao país entre os séculos XVI e XIX. O percurso expositivo reúne instalações sonoras, produções audiovisuais, símbolos Adinkra — sistema de escrita do povo Ashanti — e materiais como búzios, compondo um espaço que conecta passado e presente, oralidade e escrita. A proposta reforça a presença e a transformação contínua das heranças afrodiaspóricas na cultura brasileira. A exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h. A mostra conta com audiodescrição, Libras e acessibilidade motora. Visitas educativas para escolas podem ser agendadas pelos telefones (27) 3636-1031 e (27) 3636-1032 ou pelo e-mail educativo.mv@institutoculturalvale.org. “Línguas africanas que fazem o Brasil” é uma iniciativa do Instituto Cultural Vale e do Museu Vale, com concepção do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo; patrocínio da Vale; apoio do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura; e realização do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura. Museu Vale Extramuros Em sua fase extramuros, o Museu Vale amplia sua atuação para praças, parques, escolas e instituições culturais da Grande Vitória, promovendo ações educativas, projetos artísticos e intercâmbios. A proposta reforça o compromisso da instituição com a preservação da memória cultural e com o estímulo à pesquisa, formação e difusão das produções capixabas. Entre as mostras recentes desenvolvidas pelo Museu Vale, que somaram mais de 170 mil visitantes, estão “Transitar o Tempo”, “Folhear”, “O Extraordinário Universo de Leonardo Da Vinci”, “Memórias do Futuro – Um olhar sobre a coleção do IHGB” e “De onde surgem os Sonhos – Coleção Andrea e José Olympio Pereira”. Serviço Lançamento do catálogo da exposição “Línguas africanas que fazem o Brasil” Data: 18 de novembro Horário: 19h Local: Palácio Anchieta, Vitória Entrada: gratuita Classificação: livre
“Cerco Inteligente Móvel”: viaturas vão ler placas e identificar pessoas por biometria
O governador Renato Casagrande anunciou, nesta sexta-feira (15), a chegada do Cerco Inteligente Móvel, uma nova etapa do sistema de monitoramento veicular do Estado. A novidade equipa 300 viaturas da Polícia Militar com tecnologia capaz de fazer leitura automática de placas, identificar pessoas por biometria e enviar alertas imediatos aos policiais em serviço. Segundo o governador, cada viatura passa a atuar como uma extensão do Cerco Inteligente já instalado em rodovias e pontos estratégicos. Quando o sistema detecta um veículo com algum tipo de restrição — como furto ou roubo — o policial recebe o aviso diretamente no smartphone. “Essa câmera faz a leitura de placa. Qualquer alerta de carro com restrição, o policial recebe aqui no smartphone dele”, explicou Casagrande. Além da leitura de placas, o novo modelo também inclui biometria digital e reconhecimento facial. O policial pode registrar a digital de uma pessoa, quando houver necessidade, ou utilizar o próprio smartphone para tirar uma foto e consultar a biometria facial pelo sistema integrado da corporação. O governador destacou que as viaturas passam a reunir múltiplas ferramentas tecnológicas em um único equipamento. “Nossas viaturas, além de serem viaturas, têm computador, têm GPS, têm leitura de placa, têm biometria facial e biometria digital”, afirmou. O objetivo, segundo ele, é ampliar a capacidade de resposta e aumentar a segurança no patrulhamento diário. Com o Cerco Inteligente Móvel, o Estado busca reforçar o policiamento ostensivo e acelerar a identificação de veículos e pessoas em situação irregular. “Mais tecnologia para proteger o cidadão capixaba”, concluiu Casagrande no anúncio.
Mulheres no ES serão alertadas por celular quando agressor se aproximar
O Governo do Espírito Santo lançou, nesta sexta-feira (14), um novo sistema tecnológico para proteger mulheres em situação de violência doméstica. Parte do Programa Mulher Segura, a medida permitirá que vítimas recebam alertas no celular caso o agressor monitoreado por tornozeleira eletrônica entre em áreas de risco determinadas pela Justiça. O objetivo é prevenir novos ataques e reduzir casos de feminicídio — que já somam 29 registros neste ano no Estado. A iniciativa integra ações das Secretarias da Justiça (Sejus), da Segurança Pública (Sesp) e das Mulheres (SESM), dentro do eixo de prevenção e enfrentamento do programa Estado Presente em Defesa da Vida. Ao todo, foram adquiridos 200 kits, compostos por tornozeleiras eletrônicas e smartphones configurados em modo seguro, que serão usados pelas mulheres incluídas no programa. A implantação começa pela Região Metropolitana e, inicialmente, Vitória já conta com três vítimas atendidas. O sistema cria duas áreas de segurança: Zona Amarela, que indica aproximação e gera alerta para a central de monitoramento, e Zona Vermelha, que determina exclusão total. Quando o agressor entra nessa área proibida, a mulher recebe aviso imediato no celular, visualiza o mapa de localização em tempo real e pode acionar o botão “Preciso de Ajuda”, que grava áudio e vídeo. O equipamento do monitorado vibra continuamente e ele recebe mensagens por SMS e WhatsApp. Caso não obedeça as orientações, a Polícia Militar é acionada. Segundo o governador Renato Casagrande, o programa representa um avanço importante no enfrentamento à violência doméstica. Ele destacou que, embora o Estado tenha registrado uma redução de 17% nos feminicídios até este mês, ainda é necessário acelerar as estratégias de prevenção. “A tecnologia está sendo colocada a favor das mulheres ameaçadas para enfrentarmos um dos maiores desafios da política pública: romper o ciclo da violência”, afirmou. A operação do sistema envolve diferentes frentes da segurança pública. A Central de Monitoramento Eletrônico da Sejus acompanhará em tempo real todos os episódios de aproximação indevida, em articulação com o Ciodes, a Gerência de Proteção à Mulher e a Patrulha Maria da Penha, responsável pelo atendimento e acompanhamento das vítimas. A Polícia Civil realizará os procedimentos de adesão ao programa, enquanto o Centro Margaridas e a Casa Abrigo garantirão suporte psicossocial e jurídico. A implantação será feita em duas fases. A primeira, de caráter piloto, abrangerá cidades da Grande Vitória — Serra, Cariacica, Vila Velha, Viana e Guarapari — com entrada gradual mês a mês. A segunda etapa levará o sistema ao interior, após avaliação de cobertura de GPS e telefonia. Para integrar o monitoramento, são necessárias cinco etapas: decisão judicial, envio das regras para a Sejus, instalação da tornozeleira, entrega do celular exclusivo à vítima e vinculação dos equipamentos. Para a secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, a ferramenta amplia a sensação de segurança e encoraja denúncias. “Mais de 70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca denunciaram seus agressores. Quando a mulher acessa a rede de proteção, as chances de evitar um feminicídio aumentam significativamente”, afirmou. Já o vice-governador Ricardo Ferraço reforçou que o Estado seguirá investindo em tecnologia e integração para reduzir os índices de violência. “Nosso foco é permanente: atingir zero feminicídios”, disse.
Festival Primavera de Luz 2025 acontece neste domingo (16) com programação gratuita
O Parque Botânico da Vale será palco, neste domingo (16), do Festival Primavera de Luz 2025, um encontro gratuito que reúne oficinas, vivências, palestras e terapias integrativas das 9h às 17h. Realizado pela Escola EssenciAl, o evento convida o público a viver um dia de conexão com a natureza, autocuidado e criatividade, em um ambiente que favorece equilíbrio físico, emocional e energético. Com dezenas de atividades abertas ao público, o festival oferece uma programação que inclui meditação, práticas corporais, rodas de conversa, oficinas artísticas e atendimentos terapêuticos — tudo conduzido por profissionais especializados. Ao longo do dia, os visitantes poderão circular livremente entre as atividades, muitas delas sem necessidade de inscrição prévia. A iniciativa integra o Festival Estações de Luz, que promove experiências alinhadas às energias de cada período do ano. Nesta edição, dedicada à primavera, o propósito é despertar leveza, renovação e vitalidade. Destaques do domingo Vivências e Palestras O público terá acesso a atividades como respiração consciente, mindfulness, meditação ativa, vivências sobre ansiedade, osteopatia descomplicada, presença corporal, criatividade e ciclos da vida. Também haverá momentos dedicados a práticas como Dragon Dreaming, alinhamento sistêmico, improvisação corporal e consciência somática. Oficinas Criativas Entre as oficinas do dia, estão: Arteterapia e história dos viajantes Mosaico em cerâmica Mandalas SoulCollage Literatura infantil Plantas medicinais e cuidados naturais As oficinas têm vagas limitadas (20 participantes) e a inscrição é feita na recepção do parque, por ordem de chegada. Feira Criativa Produtos autorais, artesanato, arte, bem-estar e criações sustentáveis integram a feira criativa montada especialmente para o festival. Terapias Integrativas Durante todo o domingo, estarão disponíveis sessões de terapias como: Reiki Barras de Access Auriculoterapia Massagens Reflexologia Terapia Floral Cada atendimento terá duração aproximada de 30 minutos, por ordem de chegada, limitado a um atendimento por visitante. Serviço Festival Primavera de Luz 2025 📅 Neste domingo, 16 de novembro, das 9h às 17h 📍 Parque Botânico da Vale — Av. dos Expedicionários, s/n, Jardim Camburi, Vitória – ES 🎟️ Gratuito 🔗 Programação completa: @festival_das_estacoes Realização: Escola EssenciAl Parceria: Vale