Na manhã desta quarta-feira (2), assistentes sociais e profissionais de diversas áreas aprovados no concurso público do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa (Ales) para reivindicar suas convocações. Durante a sessão ordinária, a presidente do Conselho Regional de Serviço Social, Sabrina Lúcia da Silva, utilizou a Tribuna Popular para defender os direitos dos aprovados.
Mobilização e impacto
“Quero reconhecer a presença das assistentes sociais e demais profissionais neste plenário, que reivindicam o direito legítimo de serem convocados para seus cargos no TJES”, afirmou Sabrina. Ela destacou que o conselho está ao lado da categoria, apoiando a luta coletiva pela nomeação.Segundo levantamento da categoria, em 2022 havia 16 vagas para assistentes sociais no Poder Judiciário estadual ainda não preenchidas. A presidente do conselho alertou que a falta de profissionais compromete a prestação de serviços essenciais à população mais vulnerável, incluindo crianças e adolescentes, famílias em situação de risco, idosos, pessoas com deficiência e mulheres vítimas de violência doméstica.
Deficiência no quadro de pessoal
“As nomeações realizadas até o momento ainda são insuficientes, não suprindo as vagas abertas por aposentadorias e exonerações de concursos anteriores. Isso pode levar à sobrecarga das equipes que atuam no atendimento à população em todo o estado”, destacou Sabrina.
Dados sobre produtividade
A deputada Camila Valadão (Psol), que indicou a participação da categoria na Tribuna Popular, apresentou dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que reforçam a necessidade de novas nomeações. “Em 2023, o TJES figurava como a quinta corte menos produtiva do país e a terceira entre os tribunais de menor porte do Brasil”, afirmou a parlamentar.
Ainda em 2023, no primeiro ano de seu mandato, Camila protocolou a Indicação Parlamentar 2.760, direcionada ao presidente do TJES, solicitando a efetivação das nomeações dos aprovados no concurso daquele ano.
Informações: Ales