O 27º Café Empresarial da Assevila, realizado nesta terça-feira (8), reuniu porto, indústria e poder público para debater os caminhos da competitividade capixaba. O prefeito Arnaldinho Borgo destacou que o município vive uma virada de chave: “Deixamos de ser uma cidade-dormitório para ser uma cidade de oportunidades. Vila Velha está aberta para quem quer investir, empreender e gerar emprego. Se o município não atrapalhar, já ajuda. Mas nosso compromisso é mais do que isso: é ser parceiro ativo do setor produtivo, para que porto, indústria e cidade estejam conectados no mesmo projeto de desenvolvimento”, afirmou.
O encontro, mediado pelo jornalista George Bitti, contou também com o CEO da Vports, Gustavo Serrão, e o diretor da Samarco, Alysson Werneck. Em comum, as falas reforçaram que a competitividade do Espírito Santo depende da integração entre logística, infraestrutura e ambiente de negócios.
Gustavo Serrão ressaltou o papel estratégico do Porto de Vila Velha, primeira e única autoridade portuária privada do país. Em apenas três anos, o terminal já atraiu cerca de R$ 600 milhões em investimentos e firmou 14 novas parcerias. “Nossa agenda é produtividade e eficiência. O Espírito Santo tem um ativo raro, que é a coesão entre sociedade, setor privado e poder público. Essa união é o que nos diferencia e nos permite acelerar o desenvolvimento”, destacou.
Para Alysson Werneck, a competitividade da indústria passa pela inovação logística e pela sustentabilidade. Ele lembrou que o mineroduto que liga Minas Gerais ao Espírito Santo é um diferencial importante, mas reforçou que o grande aprendizado recente da Samarco foi o de integrar processos com menor impacto ambiental e maior engajamento social. “Depois de tudo o que enfrentamos, entendemos que ninguém faz nada sozinho. O envolvimento da sociedade e do poder público é determinante para gerar valor e promover desenvolvimento social junto com a atividade econômica”, afirmou.
O presidente da Assevila, Thomaz Tommasi, sintetizou o espírito do encontro: “Quando porto, indústria e gestão pública planejam juntos, o resultado aparece em emprego, renda e novos mercados. O Café Empresarial existe para aproximar atores, reduzir assimetrias e transformar diálogo em projetos reais”, disse.
