Casa de shows de Guarapari celebra 26 anos com mistura de estilos, grandes encontros e atrações para todas as gerações O Verão 2026 do Multiplace Mais, em Guarapari, promete uma das programações mais completas da história da casa. Celebrando 26 anos de trajetória, o 26º Festival de Verão vai reunir artistas consagrados da música brasileira em uma sequência de shows que percorrem o trap, o sertanejo, o samba, o funk e o rock nacional. 29 de dezembro — Filipe Ret celebra os 26 anos do Multiplace Mais Abrindo o festival, o rapper Filipe Ret retorna ao Espírito Santo com a turnê “Nume”, em uma noite que também celebra o aniversário da casa. Com mais de 8,5 bilhões de plays nas plataformas digitais, Ret promete um espetáculo visual e conceitual, marcando o início oficial do verão mais aguardado do Estado. 30 de dezembro — Alexandre Pires encerra o ano com o “Pagonejo Bão” O cantor Alexandre Pires sobe ao palco com seu novo projeto “Pagonejo Bão”, que mistura o romantismo sertanejo com o balanço do pagode. A turnê, que tem rodado o país com sucesso, chega pela primeira vez a Guarapari e promete uma despedida de 2025 em grande estilo. 3 de janeiro — Barão Vermelho e Jota Quest dividem a noite do rock nacional O primeiro sábado do ano será marcado por uma noite histórica. Barão Vermelho apresenta o show “Barão do Tamanho da Vida”, revisitando clássicos como Pro Dia Nascer Feliz, Por Você e Bete Balanço. Na mesma noite, o Jota Quest celebra 25 anos de carreira com o espetáculo “JOTA25”, reunindo sucessos que marcaram gerações como Fácil, Só Hoje e Amor Maior. “Ter Barão e Jota juntos é reviver memórias e celebrar a música que marcou tantas vidas”, destaca Bruno Lawall, fundador do Multiplace Mais. 9 de janeiro — “É o Baile” traz Latino, Bonde do Tigrão e MC Koringa O Multiplace Mais revive o clima dos verões dos anos 2000 com o evento “É o Baile”, que reúne Latino, Bonde do Tigrão e MC Koringa em uma noite de pura nostalgia e energia. Hits como Festa no Apê, Cerol na Mão e Pra Me Provocar prometem transformar o palco em uma pista de dança para todas as idades. “Será uma noite feita para dançar, sorrir e reviver. É o baile da alegria e da música que nunca sai de moda”, afirma Bruno Lawall. 10 de janeiro — Belo e Thiago Martins em noite de samba e romantismo O público poderá curtir dois grandes nomes do pagode romântico na mesma noite. Belo retorna ao Mais com seus clássicos e, ao seu lado, o cantor e ator Thiago Martins apresenta o projeto “Quintal do TG”, inspirado nas rodas de samba do Vidigal. Um encontro de gerações e estilos que promete marcar o verão. 24 de janeiro — Lauana Prado e Os Caras do Arrocha Encerrando o mês, o palco do Mais recebe Lauana Prado, um dos maiores nomes do sertanejo atual, e o projeto Os Caras do Arrocha, formado por Israel Novaes e Thiago Brava. Será uma noite de romantismo e energia, misturando a força feminina do sertanejo com a nostalgia dos sucessos do arrocha. “Lauana representa o novo momento da música brasileira — autêntica, talentosa e com uma presença de palco impressionante”, ressalta Bruno Lawall. 26 anos de história e inovação Com mais de 7 mil m² de área construída e capacidade para 6 mil pessoas, o Multiplace Mais é referência nacional em entretenimento e acessibilidade. Localizado de frente para a praia de Meaípe, o espaço reúne boate, pizzaria, bares, camarotes e uma grande praça de shows, consolidando-se como o maior complexo de entretenimento noturno do Brasil. Serviço — Festival de Verão Mais 2026 📍 Local: Multiplace Mais — Rua Gilda Leal, 110, Meaípe, Guarapari 🌐 Vendas: Brasil Ticket 🎟️ Pré-venda exclusiva: Comunidade Sou Mais — comunidadesoumais.com.br 📱 WhatsApp: (27) 99745-3003 📸 Instagram: @multiplacemais
Licenciamento do Terminal Praia Mole avança com escuta ativa das comunidades locais
O novo Terminal de Granéis Líquidos (TGL) Praia Mole, em Vitória, deu mais um passo importante no processo de licenciamento ambiental, reforçando o compromisso com o diálogo e a transparência junto às comunidades do entorno. A Ambipar, empresa responsável pelo licenciamento do empreendimento, promoveu uma reunião de diagnóstico com representantes de entidades comunitárias, pescadores e lideranças locais. O encontro teve como foco ouvir as demandas da população, esclarecer dúvidas e construir uma agenda de desenvolvimento baseada em crescimento econômico aliado à responsabilidade socioambiental. Com investimento estimado em R$ 340 milhões, o terminal será uma das principais infraestruturas portuárias do Espírito Santo, com capacidade para movimentar até 14 milhões de toneladas de petróleo por ano — o equivalente a cerca de 100 milhões de barris. A previsão é que entre em operação no segundo semestre de 2027. O projeto já tem engenharia conceitual concluída, 44 simulações de manobrabilidade aprovadas e licenciamento ambiental em andamento junto ao Iema. A movimentação prevista deve gerar aumento de até R$ 80 milhões por ano em royalties de petróleo, distribuídos entre Vitória (40%), Serra (30%) e Vila Velha (30%) — o que representa até R$ 32 milhões adicionais anuais para a capital capixaba. Durante a reunião, representantes das comunidades pesqueiras destacaram o potencial do terminal para gerar emprego e renda, sem comprometer o meio ambiente. “A importância do projeto é que ele é bom para Vitória, Serra e Vila Velha, por causa dos royalties. Porque também não prejudica o meio ambiente”, afirmou Álvaro Martins, presidente da Colônia de Pescadores de Vitória. Na mesma linha, Lambisgoia, presidente do Sindicato Estadual de Pescadores, ressaltou os impactos positivos na geração de oportunidades: “A vantagem desse projeto é que vai criar bastante emprego para as pessoas aqui do Estado. Não só em Vila Velha, Vitória, mas para várias pessoas. Inclusive pode ser até que um parente da gente, uma família da gente, possa estar se beneficiando com esse emprego”, destacou. O terminal será operado sob rigorosos padrões de segurança nacional e internacional, com navios de casco duplo, sistemas automatizados de contenção e monitoramento e um centro de controle operacional para garantir a integridade ambiental das operações. Entre 2017 e 2025, mais de 6 mil operações ship to ship foram realizadas no Brasil sem incidentes graves, reforçando a confiabilidade do modelo. Além de fortalecer a infraestrutura portuária do Espírito Santo, o empreendimento deve gerar até R$ 268 milhões por ano em valor adicionado ao PIB capixaba e R$ 156 milhões anuais em tributos (PIS, COFINS, IR e ISS), impulsionando o desenvolvimento econômico e social do Estado. Para André Carvalheira, gerente de projetos da Blue Terminals, o diálogo com a sociedade é um dos pilares do empreendimento. “A transparência, o diálogo e o respeito à comunidade são pilares do projeto. Estamos comprometidos em manter canais de comunicação abertos, compartilhar informações técnicas de forma clara e construir soluções que garantam desenvolvimento econômico sem abrir mão da proteção ambiental e do bem-estar das pessoas.”
Luiz Paulo Vellozo Lucas – “Liberdade de expressão”
O Centro Acadêmico da Engenharia (CAENG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi criado em 1977 e queria comprar um mimeógrafo à tinta para imprimir suas publicações e panfletos. O movimento estudantil fustigava a ditadura desafiando a abertura política lenta e gradual, tentada no governo do general Ernesto Geisel, com manifestações e protestos. As lojas especializadas de material de escritório vendiam duplicadores a tinta com a marca Gestetner, de origem inglesa, condicionada à apresentação de uma autorização emitida pela Polícia Federal — semelhante ao porte de arma. É claro que uma entidade estudantil nunca conseguiria a licença. Ninguém ousaria nem sequer ir à Polícia Federal requisitar o documento, temendo ser preso. Mariazinha Vellozo Lucas, minha mãe, secretária-chefe da Casa Civil no governo Élcio Alvares, conseguiu comprar a máquina para nossa entidade com uma licença policial obtida em nome de uma inocente comunidade religiosa do interior do Estado. A operação subversiva de dona Mariazinha foi consumada com o transporte do mimeógrafo clandestino de Vitória para o Rio de Janeiro no porta-malas do insuspeito carro oficial do governador — um Ford Landau preto, placa 001. Um casal amigo esteve recentemente passando pela fronteira da Venezuela com o Brasil para ter acesso à trilha ecológica do monte Roraima, e o controle feito pelas autoridades aduaneiras venezuelanas incluía inspecionar as redes sociais dos turistas em busca de postagens contrárias ao regime autoritário vigente no país. Publicações virtuais críticas são punidas com proibição de entrada. O casal esportista, sem militância política nas redes, foi liberado para entrar na Venezuela e fazer a deslumbrante trilha de mais de 100 km. Donald Trump entrou com um processo de difamação contra o New York Times pedindo US$ 15 bilhões de danos morais em retaliação às matérias jornalísticas contrárias ao governo, publicadas no jornal. Um juiz federal da Flórida disse que a ação era imprópria e impermissível, pois continha retórica excessiva, ataques políticos e pouca clareza nas alegações. Controles especiais pelo Serviço Secreto e novos protocolos foram implantados na Casa Branca a fim de pressionar a cobertura jornalística sobre as atividades da presidência da República, revoltando jornalistas e agências de notícias independentes. O jornal O Estado de S. Paulo fez duro editorial no último dia 21/10 contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, que requisitou das principais plataformas digitais dados sobre 69 usuários que teriam feito ameaças ao ministro Flávio Dino. “A mixórdia entre crítica e ataque, entre opinião e crime, é terreno fértil para o arbítrio”, diz o Estadão. No mesmo editorial, o jornal afirma não concordar com a impunidade de crimes como aqueles cometidos sob Jair Bolsonaro contra a ordem democrática, mas ressalta que isso não pode servir de pretexto para fazer o STF funcionar como censor permanente das redes sociais. Este tema é complexo e possui diferentes abordagens, quase sempre não convergentes. O historiador israelense Yuval Noah Harari adverte em Nexus, seu último livro, que as redes sociais geram realidades paralelas e bolhas de crenças e indignação, com o poder narrativo saindo da mão dos contadores de histórias profissionais — jornalistas, sacerdotes e professores — e passando para os algoritmos. O massacre de 2017 no Mianmar (antiga Birmânia), onde 700 mil pessoas da minoria rohingya muçulmana foram massacradas e expulsas em massa pelos militares e extremistas que usaram discursos de ódio, boatos e mentiras disseminados pelo Facebook, ilustra bem os perigos do vale-tudo nas redes sociais. A regulação da liberdade de expressão, os limites e as leis sobre injúria, calúnia e difamação, e a proteção da sociedade contra levantes e conspirações baseadas em manipulação de informações precisam ser atualizadas para o mundo de hoje — revolucionado pela internet, pelas redes sociais e pela inteligência artificial: uma revolução dentro da revolução. É necessária uma regulação democrática e equilibrada que não seja nem censura nem licença para o vale-tudo. Trata-se de um desafio político colocado para todos os países do mundo, particularmente para aqueles que almejam ser democráticos. Evidentemente, não é o caso da Venezuela, nem da China, da Rússia e de outros que adotam a censura estatal sem qualquer pudor e nem sequer fingem prezar a liberdade de expressão. Além do desafio regulatório, jurídico e institucional, acredito na crença emergente da moderação e do equilíbrio. Creio que, com o passar do tempo, o extremismo tende a tornar-se cada vez menos atraente e mais rejeitado, valorizando e moldando comportamentos e atitudes mais civilizadas, capazes de influenciar positivamente o mundo digital. Desde o século XVIII, o Iluminismo prega que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Muitos políticos, defensores das liberdades democráticas e adversários do autoritarismo — de Thomas Jefferson a Ulysses Guimarães — reinterpretaram e usaram a frase em diferentes contextos. Precisamos muito dela hoje! *Luiz Paulo Vellozo Lucas é engenheiro de Produção e professor universitário. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável. Ex-prefeito de Vitória-ES e ex-deputado federal pelo PSDB-ES. Membro da ABQ – Academia Brasileira da Qualidade. *A opinião dos articulistas é de total responsabilidade dos autores e não reflete necessariamente a posição do portal News Espírito Santo
FAESA oferece atendimento gratuito para regularização de MEI e CPF
Iniciativa do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal une aprendizado prático e apoio à comunidade Empreendedores individuais e cidadãos que precisam regularizar o MEI ou o CPF têm à disposição um atendimento gratuito oferecido pelo Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da FAESA. A ação é promovida pela Unidade de Gestão e Negócios da instituição e alia prática acadêmica a responsabilidade social. O serviço é realizado por estudantes da área contábil, sob a supervisão de professores, proporcionando uma troca de experiências que beneficia tanto os alunos quanto a comunidade. O NAF oferece suporte para atualização cadastral, emissão de declarações e solução de pendências de Microempreendedores Individuais (MEIs), além de atendimento voltado à regularização de CPF e outras demandas fiscais. Os atendimentos acontecem sempre às segundas-feiras, das 18h45 às 20h15, no campus Vitória da FAESA. Para participar, é necessário realizar agendamento gratuito de segunda a quinta-feira, das 13h às 21h, pelo WhatsApp (27) 99787-0910. No dia do atendimento, o interessado deve apresentar seus documentos pessoais. O serviço é totalmente gratuito e voltado a quem busca se regularizar e manter suas obrigações fiscais em dia. Serviço 📍 NAF FAESA – Atendimento gratuito Local: Avenida Vitória, nº 2.084, sala 601 (pilotis), Monte Belo, Vitória Atendimento: segundas-feiras, das 18h45 às 20h15 Agendamento: segunda a quinta, das 13h às 21h, pelo WhatsApp (27) 99787-0910
Feira Capixaba do Vinil chega à quarta edição neste sábado no Masterplace Mall
Evento reúne mais de 10 mil discos, raridades e colecionadores em celebração à cultura analógica Os apaixonados por vinil têm um encontro marcado neste sábado (25) no Masterplace Mall, em Vitória. A Feira Capixaba do Vinil chega à sua quarta edição reunindo mais de 10 mil discos e colecionadores de todo o Estado, em um ambiente que celebra a nostalgia e o encanto dos LPs. O evento acontece das 10h às 18h, em frente à academia Smart Fit, com entrada gratuita e aberta ao público de todas as idades. Além de garimpar raridades, os visitantes poderão aproveitar promoções especiais — como discos das caixas coloridas a R$ 10 (1 LP) ou R$ 24 (3 LPs) — e encontrar preciosidades que chegam a R$ 1.350, incluindo exemplares ainda lacrados. A curadoria é dos colecionadores Adrian Lube e José Roque Nascimento, à frente das marcas Garagem do Vinil-ES e ZRoque Discos. Além da ampla oferta de LPs, o público será embalado por uma trilha sonora à altura, com a discotecagem do DJ Juliano Serafim, que promete manter o clima retrô durante todo o dia. Entre os expositores confirmados estão Garagem do Vinil, ZRoque Discos, Arte Rock, Amigos do Vinil ES, Legião do Vinil, Vinilmania, China CD.com, Troca Discos, Na Vitrola Discos e convidados especiais. A feira é um convite para quem quer reviver o som da agulha tocando o vinil e celebrar a experiência tátil e sonora que conquistou gerações. Serviço 📍 4ª Feira Capixaba do Vinil Local: Masterplace Mall – Reta da Penha, 2150, Barro Vermelho, Vitória Data: Sábado, 25 de outubro Horário: 10h às 18h Instagram: @feiracapixabadovinil / @masterplacemall
Câncer e as emoções: o impacto do estresse e dos sentimentos reprimidos no corpo
Amor, perdão e alegria também fazem parte da medicina preventiva, alertam especialistas durante o Outubro Rosa Durante o Outubro Rosa, o foco costuma estar nos exames preventivos, no diagnóstico precoce e nos avanços do tratamento do câncer de mama. Mas há uma dimensão igualmente relevante que, muitas vezes, passa despercebida: o papel das emoções na prevenção e na recuperação da doença. Mais do que uma campanha, o mês é um convite à escuta interna. Afinal, o corpo sente o que a mente silencia. Reconhecer emoções e buscar o equilíbrio emocional também são formas de cuidado e de medicina preventiva. É o que defende a psicanalista e neurocientista Joseana Sousa, especialista em Saúde Emocional e Mental da Mulher, com base em estudos de universidades como Harvard, Stanford e Oxford. Emoções e o corpo: uma conexão bioquímica Pesquisas internacionais apontam que emoções intensas e persistentes — como medo, raiva, tristeza e luto — interferem diretamente no sistema nervoso e imunológico, modificando o ambiente celular. “Não é o sentimento em si que causa o câncer, mas o desequilíbrio químico prolongado que ele gera”, explica Joseana. Segundo ela, o corpo em estado constante de alerta libera hormônios como adrenalina e noradrenalina, que em excesso enfraquecem a imunidade, aumentam inflamações e reduzem a oxigenação celular. Estudos indicam ainda que níveis elevados de noradrenalina podem estimular a angiogênese — processo que favorece o crescimento e a metástase de tumores — enquanto a adrenalina crônica compromete as células de defesa, reduzindo a vigilância imunológica. A força das emoções positivas Em contrapartida, sentimentos como amor, gratidão e alegria têm o poder de reequilibrar o corpo. Eles estimulam a produção de dopamina, serotonina e ocitocina, neurotransmissores que ajudam a estabilizar o cortisol, diminuem inflamações e fortalecem o sistema imune. “Quando a pessoa expressa emoções reprimidas e muda a forma como se percebe, há uma reorganização química interna. O corpo responde. A célula responde”, enfatiza a especialista. Joseana compara corpo e mente a um ecossistema bioemocional, em que fatores emocionais, alimentares e ambientais estão interligados. Segundo ela, o estresse crônico e o consumo de alimentos ultraprocessados alteram a microbiota intestinal, diretamente ligada à imunidade. “As emoções são como radares do corpo: quando são ignoradas, ele começa a falar por elas”, diz. Saúde integrativa: corpo e mente em sintonia Para a especialista, o caminho da prevenção passa por uma visão integrativa da saúde. “Cuidar do corpo é essencial, mas cuidar da mente é o que sustenta o equilíbrio. Alimentação consciente, respiração, vínculos saudáveis e autocompaixão são pilares de saúde física e emocional”, ressalta. O que dizem os estudos 📘 Harvard Medical School — Stress and Cancer Progression: Neuroendocrine Pathways (2021): o estresse prolongado pode aumentar a vulnerabilidade do corpo e dificultar o efeito dos tratamentos. 📗 Stanford University — Beta-adrenergic signaling and breast cancer metastasis (2018): tensão e nervosismo constantes podem favorecer a propagação de tumores de mama. 📙 National Cancer Institute (EUA) — Psychological Stress and Cancer (2023): apoio emocional, espiritualidade e momentos de relaxamento fortalecem a imunidade e melhoram as chances de recuperação.
Pela 1ª vez, uma mulher vai comandar a maior associação empresarial do ES
Leonelle Lamas, atual vice-presidente da ASES, foi eleita para presidir a entidade. Posse será em dezembro A Associação dos Empresários da Serra (ASES) viverá em dezembro um momento histórico. Pela primeira vez em 47 anos de trajetória, a entidade terá uma mulher na presidência. Leonelle Lamas, atual vice-presidente, foi eleita para comandar a maior associação empresarial do Espírito Santo e promete uma gestão participativa, inovadora e voltada ao fortalecimento do associativismo. Fundada em 1977, a ASES nasceu da união de lideranças empresariais da Serra em busca de soluções conjuntas para o desenvolvimento do município. Desde então, tornou-se uma das instituições mais representativas do setor produtivo capixaba — reconhecida como de utilidade pública municipal e estadual, e em processo de reconhecimento federal. Ao longo das últimas quatro décadas, tem contribuído de forma decisiva para o crescimento econômico sustentável da Serra e o fortalecimento do empresariado local. Com mais de 30 anos de experiência em marketing e comunicação visual, Leonelle atua como executiva de vendas na Divulgue Outdoor & Comunicação Visual. É publicitária formada pela Ufes, especialista em vendas e pós-graduanda em atendimento ao cliente. Reconhecida por sua capacidade de liderança e pela habilidade em transformar desafios em oportunidades, Leonelle se define como apaixonada por pessoas e movida pelo desejo de servir. “Sou filha de uma mulher inspiradora, que me ensinou que a mulher pode ser tudo o que ela quiser”, afirma. Para a nova presidente, sua eleição representa uma conquista coletiva. “Em 47 anos da ASES, ser a primeira mulher eleita, e com uma votação expressiva, é a realização de um sonho. Fiquei muito feliz e grata pela oportunidade de ser a voz do empresário e representar as mulheres. Esta conquista não é só minha, e sim de todas as mulheres que são mães, esposas, filhas e empresárias.” A trajetória de Leonelle dentro da ASES é marcada pelo incentivo à presença feminina no associativismo. Durante a gestão de Giuliano de Castro, quando atuou como diretora, lançou o Ases Mulher, movimento que abriu espaço para novas lideranças femininas. Já na gestão de Fabio Junger, como vice-presidente, integrou a diretoria com o maior número de mulheres da história da instituição. Agora, à frente da presidência, Leonelle assume o compromisso de ampliar as entregas da entidade, com foco em qualificação de mão de obra, uma das principais demandas do empresariado, e em projetos culturais e sociais, como a viabilização do Centro Cultural ASES, com teatro de 403 lugares e acessibilidade plena, por meio da Lei Rouanet. O ex-presidente Fabio Junger destaca que a eleição representa uma nova fase para a entidade. “A Leonelle tem uma trajetória marcante dentro da ASES. Trabalhou comigo com muita dedicação e espírito associativista. Nesta gestão tivemos a diretoria com o maior número de mulheres na história da entidade, e ela sempre se destacou pela atuação firme e colaborativa. Tenho plena confiança de que fará uma excelente gestão. Sua eleição é um marco e reforça a força e a competência da mulher à frente das instituições.” Leonelle ressalta que quer deixar um legado baseado no diálogo e na união. “Nossa meta é ter uma gestão participativa, com muitas entregas e que gere senso de pertencimento. A ASES já é grande e representativa, mas queremos que seja ainda mais próxima, atuante e inovadora. Esse é o caminho para fortalecer a Serra, o Espírito Santo e o nosso empresariado.”
Do elevador ao salão de festas: como uma banda de rock nasceu num edifício em Jardim Camburi
Por Rachel Martins Em Jardim Camburi, o edifício Villa Lobos, nome de um proeminente compositor, maestro e violonista brasileiro, considerado uma das figuras mais importantes da música erudita do século XX na América Latina, se destaca por uma curiosidade: foi ali que nasceu a banda Villa Rock e uma torcida organizada de flamenguistas, a Villa Fla. O objetivo é apenas um: confraternizar e se divertir. Logo após a pandemia do Covid-19, um certo dia, o psicólogo e professor de violão, guitarra e voz, Alexandre Vieira Brito, 40 anos, entrou no elevador e apertou o térreo. Mas a porta se abriu, antes, e ele se deparou com o metalúrgico Edcarlos Luiz Glicério, 46 anos, que, na época, estava tendo aulas de violão. Foi exatamente nesse momento que tudo começou. Os dois não se conheciam, mas como carregavam instrumentos, foi a deixa para uma conversa breve e promissora, com uma pequena parada estratégica no térreo. Depois de um breve bate-papo, Brito falou: “Vamos formar uma banda?”. Embora sempre aberto a aventuras, Glicério disse, meio ressabiado, que iria pensar. O tempo para pensar foi curto, Brito nem precisou insistir, logo Glicério topou. Mas faltava um baixista, e foi assim que convidaram, digamos, um integrante de um condomínio próximo, o empresário Marcelo Merlo, 62 anos, que é baixista. Foi assim que os três e suas histórias com o rock and roll se cruzaram. Desde criança Brito ouvia o pai cantar e tocar violão. “Sempre fui autodidata, comprava nas bancas aquelas revistas cifradas e me aventurava. Tive até uma banda de rock na adolescência, gravei dois CDs com músicas autorais. Eu gosto de pegar um estilo musical, por exemplo, sertanejo, e dar a ele uma pegada roqueira. Ainda faço as minhas próprias músicas”, conta. O ensaio é aberto aos condôminos, é só entrar e ouvir rock. O sonho de formar uma banda nunca morreu. “Esse encontro foi muito bom, porque gostamos de unir pessoas e construímos um caminho diferente para alcançar nosso propósito, no edifício onde moramos. Foi aqui que a gente criou a banda Villa Rock e ensaiamos no salão de festas, a cada 15 dias pelo menos, a partir das 19 horas, claro, com o consentimento dos condôminos, respeitando todas as regras da boa convivência. E quem quiser pode entrar, as portas estão sempre abertas”, ressalta. Já o pai de Glicério era sanfoneiro. “Ele sempre tocava e eu ficava observando. Eu também fazia capoeira e amava os instrumentos de percussão. Na adolescência, nas festas, lá estava eu tocando pandeiro e atabaque. Mas sempre sonhei em aprender violão e comecei em 2018. Só que aqui na banda, o Brito já faz esse papel, e como a gente não tem bateria, eu entrei com a cajon”, explica. Merlo também começou no violão, comprando revistas cifradas e aprendendo sozinho. “Um dia, meu filho, que também tinha uma banda, chegou em casa com o contrabaixo da namorada. E eu me interessei e troquei de instrumento. E como eu e Alexandre já éramos amigos, ele me convidou para formar essa banda, e aqui estamos. E uma curiosidade: lá nos primórdios do Vital eu que cuidava do som do evento e tinha um trio elétrico”, revela. Brito destaca que a ideia é apenas se divertir e abrir um espaço para a convivência dos condôminos. Música traz isso, essa união, essa alegria. Os ensaios são abertos, é só chegar, ouvir, cantar, conversar, se conhecer. Não precisa bater na porta. Na festa de final de ano do Villa Lobos vamos estar aqui com muito rock”. Ensaio de portas abertas O empresário Lucas Gavassoni, 33, casado com a enfermeira Livia Dalla Bernardina, conta que sempre passava no hall de entrada do Villa Lobos e ouvia o som, mas nunca teve coragem de entrar, embora tivesse curiosidade. “Certa vez, a Livia passou por aqui e gravou de fora o som, e me mandou o áudio: ‘pega sua cerveja e vem pra cá ouvir música ao vivo’. Não foi desta vez, ainda. Mas nós temos o grupo no prédio ‘Vizinhos legais’ e essa semana tomamos coragem e viemos”. E completa: “Estamos nos divertindo muito, com a música, com as histórias, com os petiscos, com a cerveja. Gostamos de rock. Legal a iniciativa de criar essa convivência no Villa Lobos. Nós agora vamos estar aqui com mais frequência”, garante. Administração mais próxima O advogado e síndico do prédio, Joilson de Oliveira Alves, também é frequentador dos ensaios, quando possível. “Também temos aqui o Villa Fla, criado em 2019, pelos moradores apaixonados pelo Flamengo e que passaram a se reunir com o objetivo de confraternizar sempre que possível”, ressalta. Alves explica que embora seja uma torcida organizada do Flamengo, qualquer time é bem-vindo. “A ideia é confraternizar, estar junto, se conhecer, fazer uma resenha, participar do churrasco, não importa o time. E eu como gestor sempre convido todos os condôminos, para que possamos nos conhecer. E a banda também tem esse propósito”, explica. Ele destaca, ainda, que ser síndico não é uma tarefa fácil. “Às vezes, você se vê diante de situações delicadas. Vejo que por ter um grupo que se reúne pra ver um jogo, estar junto, que convida as outras pessoas, isso é uma forma de se aproximar de cada um. Posso dizer, ainda, que isso me ajudou muitas vezes a resolver uma ou outra questão interna, por isso super apoio essa união, essa boa convivência”, explica. Benefício emocional A doutora em Ciências, especializada em Desenvolvimento Aduto, Angelita Corrêa, explica que uma boa convivência, uma relação amistosa entre pessoas que moram na mesma comunidade, no mesmo condomínio, na mesma vizinhança é fundamental do ponto de vista da psicologia social para um sentimento de segurança comunitária e de bem-estar. “Quando essa relação de cooperação, de amizade, é estabelecida, surge um senso de pertencimento. E isso faz com que as pessoas se engajem mais na manutenção daquele espaço, em todos os seus aspectos, gerando uma espécie de suporte social, uma rede de apoio”, destaca. Ela explica, ainda, que quando essas pessoas começam a se tornar
Estado investe R$ 33 milhões em helicóptero para monitorar a Bacia do Rio Doce
Aeronave ficará baseada em Linhares e reforçará ações de fiscalização, emergências e transporte aeromédico O Governo do Espírito Santo vai modernizar o monitoramento e a fiscalização ambiental da Bacia do Rio Doce com a aquisição de um novo helicóptero, que também atuará em emergências e transporte aeromédico. O investimento de R$ 33 milhões faz parte do Novo Acordo do Rio Doce, firmado após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015. O termo de cooperação foi assinado entre a Secretaria da Casa Militar (SCM) e a Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) e deve ser executado entre outubro e dezembro de 2025. A aeronave entrará em produção ainda neste período, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2026. Segundo o governador Renato Casagrande, o helicóptero será fundamental para fortalecer a fiscalização ambiental e agilizar o atendimento a emergências. “O equipamento ficará baseado em Linhares, uma região estratégica dentro da Bacia do Rio Doce, e também será usado em ações de segurança e transporte aeromédico”, destacou. Todas as aeronaves do Estado integram a frota do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), administrada pela SCM. O trabalho de fiscalização será coordenado pela Polícia Militar Ambiental, com apoio do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Iema e Idaf. O secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, lembrou que o novo helicóptero se soma a outras ações do Governo do Estado na região, como o programa Reflorestar Doce, que vai investir R$ 334 milhões em reflorestamento, e o convênio com a Secretaria da Agricultura, que destina R$ 100 milhões à recuperação de estradas rurais e reservatórios de água. “Essas iniciativas reforçam o compromisso do Estado com o saneamento, a recuperação ambiental e o desenvolvimento sustentável das cidades impactadas”, ressaltou. A aeronave também será utilizada em ocorrências de resgate, remoção de pacientes e transporte de órgãos em parceria com a Secretaria da Saúde (Sesa), além de ações conjuntas com o Governo Federal para o monitoramento da foz do Rio Doce, área marinha também afetada pelo desastre de Mariana.
Festival Jacaraípe Gourmet reúne 17 restaurantes com pratos exclusivos, música e tour gratuito
Primeira edição do evento acontece em novembro e promete valorizar os sabores, a cultura e a hospitalidade do balneário serrano O balneário de Jacaraípe, na Serra, se prepara para sediar a primeira edição do Jacaraípe Gourmet, um festival que promete movimentar a cena gastronômica e cultural da região. O evento acontece nos fins de semana de 14 a 16 e de 21 a 23 de novembro, reunindo 17 restaurantes e docerias locais em um roteiro saboroso com pratos inéditos à base de frutos do mar, inspirados nas tradições do litoral serrano. As degustações custarão R$ 35 e as sobremesas, R$ 15, com o objetivo de tornar o festival acessível a moradores e turistas. Além das experiências gastronômicas, cada estabelecimento participante contará com música ao vivo, criando uma atmosfera que une sabores, cultura e hospitalidade em um só destino. Bustour gastronômico Um dos destaques da programação é o Bustour Gastronômico, um circuito gratuito em um ônibus turístico que percorrerá os restaurantes participantes. O trajeto contará com paradas de cinco minutos em cada ponto, enquanto um guia apresenta curiosidades sobre os estabelecimentos, a cultura local e os principais pontos turísticos do balneário. “O Jacaraípe Gourmet nasce do desejo de valorizar o que temos de mais autêntico: nossos sabores, a cultura local e a força da nossa comunidade. É uma oportunidade de mostrar que Jacaraípe é um destino gastronômico potente, com profissionais talentosos, ingredientes locais e uma energia única que só o nosso balneário tem — aquela que o mar proporciona em cada um”, destaca Thatiane Almeida, diretora comercial da ACEBAJ e uma das idealizadoras do evento. Participantes confirmados Entre os estabelecimentos que integram o festival estão: Restaurante Dona Nete, Restaurante Recanto Miramar, Bar do Mineiro, Encontro Pizzaria, Rei do Marisco Restaurante, Restaurante Berro D’Água, Delícias do Coco, Santuzzi Restaurante, Pizzaria Restaurante Surf, Suspiraria Sonhos de Maria, 40 Sabores, Beach’s Hamburgueria e Gastrobar, Cabana do Luiz Restaurante, Casa do Torresmo, Tatah Doceria Gourmet, Catuá Restaurante e Sargo Restaurante. Hospedagem e parcerias Para quem quiser aproveitar o fim de semana completo em Jacaraípe, o evento conta com hospedagens parceiras que oferecem condições especiais durante o período do festival. Entre elas estão: Villa Virtudes, Cabanas Coral, Pousada dos Jasmins, Inter Hotel, Pousada da Nana, Pousada Verônica, Pousada Jubarte e Pousada Sol & Mar. Realização O Jacaraípe Gourmet é uma realização da ACEBAJ (Associação Comercial do Balneário de Jacaraípe), em parceria com o Instituto Panela de Barro, coordenado por Alessandro Eller, e conta com apoio do Sebrae-ES. A organização do evento é assinada por Dáni Curtty (presidente da ACEBAJ), Thatiane Almeida (diretora comercial) e o chef David Maresias (diretor financeiro). 1º Jacaraípe Gourmet 📅 Quando: 14 a 16 e 21 a 23 de novembro 📍 Onde: restaurantes participantes de Jacaraípe, Serra (ES) 📲 Informações: @jacaraipegourmet