A Câmara Municipal de Vitória (CMV) vai transferir sua sede para o Edifício Castelo Branco, no Centro da capital. A cessão do prédio, pertencente à Caixa Econômica Federal, foi anunciada oficialmente nesta quinta-feira (5), durante a primeira edição de 2025 da Câmara Itinerante, realizada na Praça Costa Pereira.
A expectativa é de que a transferência, envolvendo cerca de 600 pessoas – entre funcionários do Legislativo e terceiros –, ajude a impulsionar o comércio e a qualidade de vida na região.
O evento contou com a presença de vereadores, lideranças comunitárias, representantes de entidades e do comércio local, e foi marcado por discursos que reforçaram a importância da mudança para o processo de revitalização do Centro de Vitória.
O presidente da CMV, Anderson Goggi (PP), abriu a sessão agradecendo a presença dos moradores, comerciantes e parlamentares. Ele destacou que a mudança da sede é uma pauta coletiva:
“O parlamento tem que estar unido em prol da população, apesar das diferenças ideológicas. Trazer a Câmara para o Centro da cidade é uma decisão que fortalece nossa conexão com os cidadãos”, afirmou.
“O parlamento tem que estar unido em prol da população, apesar das diferenças ideológicas. Trazer a Câmara para o Centro da cidade é uma decisão que fortalece nossa conexão com os cidadãos”, afirmou.
Volta ao Centro
A mudança da sede da Câmara para o Centro também foi celebrada por outros vereadores. Armadinho Fontoura (PL) lembrou que o Legislativo já funcionou na região, no antigo Teatro Glória.
Ana Paula Rocha (PT) destacou o valor cultural da região e afirmou que a presença do parlamento vai democratizar ainda mais o espaço.
Camillo Neves (PP) classificou a decisão como um investimento que vai preservar a identidade histórica da capital.
João Flávio (MDB) acredita que a chegada da CMV vai estimular o comércio e recuperar imóveis abandonados.
Professor Jocelino (PT) ressaltou que o Centro é um símbolo da cidade e que a mudança fortalecerá o atendimento à população.
Maurício Leite (PRD) lembrou que a medida é um compromisso coletivo dos vereadores com Vitória.
Mara Maroca (PP) enfatizou que o aumento de circulação de pessoas no Centro trará mais movimento e segurança.
Bruno Malias (PSB) defendeu a ocupação de prédios públicos como estratégia para valorizar a região.
Pedro Trés (PSB) afirmou que a nova sede colocará o Centro no protagonismo das decisões políticas da cidade.
Apoio das entidades
Entidades ligadas ao comércio também celebraram a mudança. O presidente da CDL Vitória, Rogério Alcântara, afirmou que a cessão do edifício resolve dois problemas ao mesmo tempo:
“Dá utilidade a um imóvel ocioso e oferece melhores condições de trabalho à Câmara. Além disso, impulsiona a economia local”.
“Dá utilidade a um imóvel ocioso e oferece melhores condições de trabalho à Câmara. Além disso, impulsiona a economia local”.
O presidente do Sindilojas, Maurício Meireles, elogiou a iniciativa e colocou a entidade à disposição do projeto. Já Wallace Bonicenha, da AmaCentro, reforçou que a presença da CMV deve estimular mais participação popular nos debates da cidade.
O ex-vereador Duda Brasil, que representou o Executivo municipal no evento, destacou a importância do diálogo com moradores e comerciantes:
“A requalificação do Centro só acontece ouvindo quem vive e trabalha aqui. É isso que está acontecendo com a Câmara Itinerante”.
“A requalificação do Centro só acontece ouvindo quem vive e trabalha aqui. É isso que está acontecendo com a Câmara Itinerante”.
Cessão será formalizada em até três meses
O deputado federal Josias Da Vitória (PP), coordenador da Bancada Capixaba, foi autorizado a anunciar que a Caixa Econômica Federal vai ceder oficialmente o Edifício Castelo Branco para a Câmara de Vitória.
“No máximo em três meses, o processo estará concluído e a CMV terá a posse de fato do imóvel”, afirmou.
“No máximo em três meses, o processo estará concluído e a CMV terá a posse de fato do imóvel”, afirmou.
Após a conclusão da cessão, a Câmara abrirá editais de licitação para executar reformas necessárias. A expectativa é ocupar o prédio até o fim deste ano.
O presidente da CMV também agradeceu à bancada federal e ao diretor de Relações Institucionais da Câmara, Marcos Delmaestro, pelo empenho em viabilizar o projeto.