O movimento Espírito Santo em Ação divulgou um manifesto público nesta semana em que se posiciona contra a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Blindagem. No texto, assinado pelo diretor-presidente Fernando Saliba, a entidade reforça seu compromisso com a ética pública, a transparência institucional e a igualdade de todos perante a lei.
Criado como ponte entre a sociedade, o setor produtivo e o poder público, o Espírito Santo em Ação destaca seu caráter apartidário e transversal, e afirma que a proposta representa um retrocesso democrático, na contramão das conquistas da sociedade brasileira no combate à impunidade.
“Blindar é negar o direito da cidadania à verdade e à justiça”, diz o manifesto.
Contra retrocessos, a favor da responsabilidade
O movimento reconhece a importância das prerrogativas parlamentares como instrumentos de independência dos mandatos, mas alerta que essas garantias não podem se transformar em escudos contra a responsabilização de agentes públicos. Para a entidade, a PEC da Blindagem fragiliza os princípios democráticos e pode minar a confiança da população nas instituições.
“A democracia se fortalece quando agentes públicos são responsabilizados por seus atos, quando não há espaço para imunidades excessivas e quando o exemplo vem de cima”, afirma o texto.
Segundo o Espírito Santo em Ação, é hora de concentrar esforços em pautas estruturantes e urgentes, como a reforma tributária, a reforma administrativa, o fortalecimento da educação e o desenvolvimento econômico sustentável — temas que, de fato, podem transformar o Brasil e garantir justiça social.
Um chamado à sociedade
O manifesto encerra com um convite à reflexão responsável sobre o futuro do país. O Espírito Santo em Ação afirma que seguirá atuando com firmeza na defesa de uma democracia viva e de instituições que honrem a confiança da sociedade:
“Nosso país precisa avançar em integridade, governança e eficiência. O Brasil não pode se afastar do caminho da transparência e da justiça. Nosso propósito é pela democracia viva, pela ética pública e pelo futuro que todos nós merecemos.”
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