O Espírito Santo contará com um sistema de monitoramento contínuo do pó preto a partir do segundo semestre deste ano. A novidade foi apresentada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) durante uma reunião da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania).
O novo sistema permitirá o acompanhamento em tempo real da poluição do ar, possibilitando intervenções imediatas no momento de pico da emissão de partículas. Segundo Gandini, essa tecnologia representa um grande avanço, já que atualmente, quando há um aumento do pó preto, é necessário esperar 40 dias para a análise dos dados.
“Com o novo sistema, poderemos agir na hora certa, tornando a fiscalização muito mais eficiente”, destacou Gandini.
Além da implementação desse monitoramento contínuo, Gandini também voltou a defender na Comissão de Meio Ambiente a redução do limite máximo permitido para a poeira sedimentável. O novo decreto do governo estadual, que deve ser publicado em breve, prevê a diminuição desse limite de 14 g/m² para 10 g/m².
“Se aprovado, esse ajuste será um grande avanço para a qualidade do ar na Grande Vitória”, afirmou o deputado, reforçando seu compromisso com um meio ambiente mais saudável e um ar mais limpo para os capixabas.
A proposta atende a uma demanda antiga da população da Grande Vitória, que sofre com os impactos da poluição causada pelo pó preto. Com medidas mais rígidas e fiscalização aprimorada, espera-se uma melhora significativa na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população.