A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos, adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES) — financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) —, vão desempenhar papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal, oferecendo visão aérea em tempo real e maior precisão nas operações.
Com investimento de R$ 586 mil, os drones serão utilizados para segurança, fiscalização, monitoramento e apoio logístico em áreas restritas e de difícil acesso, permitindo vigilância mais ágil e eficaz, inclusive em operações de recaptura e acompanhamento dos perímetros das unidades penitenciárias.
O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que a tecnologia representa um avanço importante na modernização do sistema prisional capixaba.
“Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, afirmou Pacheco.
Treinamento de operadores
Para garantir o uso adequado dos novos equipamentos, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês um novo curso de capacitação técnica para 46 policiais penais, voltado à operação dos drones.
Os equipamentos, modelo Matrice 30T, contam com câmera térmica que detecta e mede radiação infravermelha — recurso essencial para operações noturnas. Também possuem autonomia de voo de 41 minutos, alcance de 15 quilômetros e sistema de detecção de obstáculos, que auxilia na navegação segura. Cada unidade vem equipada com quatro câmeras de diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem, aumentando a eficiência das missões.
Com essa modernização, a Sejus amplia a capacidade de monitorar deslocamentos de custodiados, acompanhar atividades em pátios de sol e reforçar o trabalho de inteligência prisional, consolidando o uso de tecnologia como aliada da segurança pública.
