Aeronave ficará baseada em Linhares e reforçará ações de fiscalização, emergências e transporte aeromédico
O Governo do Espírito Santo vai modernizar o monitoramento e a fiscalização ambiental da Bacia do Rio Doce com a aquisição de um novo helicóptero, que também atuará em emergências e transporte aeromédico. O investimento de R$ 33 milhões faz parte do Novo Acordo do Rio Doce, firmado após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015.
O termo de cooperação foi assinado entre a Secretaria da Casa Militar (SCM) e a Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) e deve ser executado entre outubro e dezembro de 2025. A aeronave entrará em produção ainda neste período, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2026.
Segundo o governador Renato Casagrande, o helicóptero será fundamental para fortalecer a fiscalização ambiental e agilizar o atendimento a emergências.
“O equipamento ficará baseado em Linhares, uma região estratégica dentro da Bacia do Rio Doce, e também será usado em ações de segurança e transporte aeromédico”, destacou.
Todas as aeronaves do Estado integram a frota do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), administrada pela SCM. O trabalho de fiscalização será coordenado pela Polícia Militar Ambiental, com apoio do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Iema e Idaf.
O secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, lembrou que o novo helicóptero se soma a outras ações do Governo do Estado na região, como o programa Reflorestar Doce, que vai investir R$ 334 milhões em reflorestamento, e o convênio com a Secretaria da Agricultura, que destina R$ 100 milhões à recuperação de estradas rurais e reservatórios de água.
“Essas iniciativas reforçam o compromisso do Estado com o saneamento, a recuperação ambiental e o desenvolvimento sustentável das cidades impactadas”, ressaltou.
A aeronave também será utilizada em ocorrências de resgate, remoção de pacientes e transporte de órgãos em parceria com a Secretaria da Saúde (Sesa), além de ações conjuntas com o Governo Federal para o monitoramento da foz do Rio Doce, área marinha também afetada pelo desastre de Mariana.
