O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Guarapari, obteve a condenação de Julieth Simões a 9 anos de prisão pelo crime de instigação ao suicídio. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado.
A decisão ocorreu após mais de 15 horas de sessão do Tribunal do Júri, concluída na madrugada desta sexta-feira (28/11). O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Marcelo Paiva Pedra, atuou junto à assistente de acusação, a advogada Juliana Borgo, sustentando as provas apresentadas na denúncia — entre elas boletins de ocorrência, depoimentos de testemunhas, mensagens e publicações em redes sociais.
O júri reconheceu que a acusada tinha ciência do estado depressivo da vítima, R.Z.A, e que a teria instigado a tirar a própria vida no caso ocorrido em julho de 2013, no condomínio Aldeia da Praia.
“Este caso deixa uma mensagem clara: a violência psicológica fere, adoece e pode destruir vidas. O Júri reconheceu que a instigação não foi um episódio isolado, mas parte de um processo contínuo de humilhação e violência emocional que empurrou a vítima ao desespero”, afirmou o promotor de Justiça.
Informações e foto: MPES
