Vitória quer voltar ao mapa dos grandes cruzeiros do Brasil. A manhã desta terça-feira (3) foi marcada por uma reunião estratégica na sede da Prefeitura, com a presença de autoridades e representantes das principais companhias marítimas que operam no país. O encontro teve como foco a retomada das escalas de navios na capital capixaba e a consolidação do município como destino turístico no litoral brasileiro.
O prefeito Lorenzo Pazolini recebeu o CEO da Clia Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), Marco Ferraz; a representante da MSC Cruzeiros, Márcia Leite; o diretor-geral da Costa Cruzeiros na América do Sul, Renê Hermann; e o presidente da Fecomércio-ES, Idalberto Moro.
“Estamos com a cidade organizada, limpa, dinâmica e pronta para receber turistas. A retomada dos cruzeiros representa um caminho de esperança para Vitória e para o Espírito Santo”, afirmou o prefeito.
A reunião destacou a necessidade de um esforço conjunto entre poder público e setor privado para promover Vitória como um destino estratégico nos roteiros de cruzeiros, com potencial para gerar emprego, renda e movimentar a economia local.
Segundo dados do Ministério do Turismo, 93% dos brasileiros optam por viagens nacionais, o que fortalece ainda mais o turismo interno. A tendência é impulsionada por fatores como a alta do dólar, a diversificação de destinos e melhorias na infraestrutura.
“Vitória é um destino estratégico, principalmente para os roteiros até Salvador. Não há concorrência à altura no trecho”, destacou Márcia Leite, da MSC Cruzeiros.
“Vitória é um destino estratégico, principalmente para os roteiros até Salvador. Não há concorrência à altura no trecho”, destacou Márcia Leite, da MSC Cruzeiros.
Marco Ferraz, da Clia Brasil, também apresentou números impactantes da última temporada: apenas nove navios movimentaram cerca de R$ 5,2 bilhões na economia nacional, com média de R$ 550 milhões por embarcação. Além disso, cada cruzeiro gerou cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos em terra firme.
“Esses dados mostram como o setor é essencial para o desenvolvimento regional e para o país como um todo”, pontuou Ferraz.