Mais da metade da população brasileira sofre com estresse financeiro. É o que mostra um levantamento da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais): 51% dos brasileiros relatam dificuldades para gerir o próprio orçamento. Entre eles, 59% não têm qualquer reserva financeira, o que amplia a vulnerabilidade das famílias.
Segundo especialistas, o problema não está apenas na falta de dinheiro, mas na ausência de planejamento e organização, fatores que contribuem diretamente para o endividamento. A situação se agrava em um contexto de inflação elevada, renda estagnada e instabilidade econômica.
Outro dado do estudo revela que, para 71% da população, os gastos mensais superam a renda. A falta de educação financeira, aliada à dependência do crédito e à má gestão do orçamento, são barreiras recorrentes. Para a sócia e líder da XP em Minas Gerais e Espírito Santo, Cecília Perini, o alto nível de estresse financeiro representa uma questão de ordem socioeconômica.
“O endividamento excessivo, impulsionado pela facilidade de crédito, altas taxas de juros e falta de planejamento financeiro são centrais para este problema. Este cenário impacta a saúde mental e o bem-estar individual, com implicações na economia como um todo, afetando toda a família e os planos futuros”, explica Cecília.
“O endividamento excessivo, impulsionado pela facilidade de crédito, altas taxas de juros e falta de planejamento financeiro são centrais para este problema. Este cenário impacta a saúde mental e o bem-estar individual, com implicações na economia como um todo, afetando toda a família e os planos futuros”, explica Cecília.
Apesar do cenário desafiador, a especialista reforça que mudanças simples de hábito podem fazer grande diferença.
“Criar uma reserva, mesmo que pequena, e adotar hábitos de controle de gastos são estratégias fundamentais para quem deseja viver longe do sufoco e mais próximo da saúde financeira”, afirma.
Segundo ela, por trás do estresse financeiro estão sentimentos de insegurança e frustração com os planos futuros.
Se você ainda não investe, a construção começará com uma reserva de emergência”, orienta.
Cecília destaca que o primeiro passo para a autonomia financeira é estabelecer metas claras.
“A autonomia financeira é uma jornada que requer disciplina e planejamento. O primeiro passo é definir quanto você pretende acumular para atingir esse objetivo. Em seguida, analisamos seu fluxo de caixa atual e como chegar lá, considerando todos os rendimentos e despesas”, frisa.
“A autonomia financeira é uma jornada que requer disciplina e planejamento. O primeiro passo é definir quanto você pretende acumular para atingir esse objetivo. Em seguida, analisamos seu fluxo de caixa atual e como chegar lá, considerando todos os rendimentos e despesas”, frisa.
Planejamento patrimonial: um passo além da reserva de emergência
Além da organização do dia a dia, o planejamento patrimonial é essencial para manter e valorizar o patrimônio a longo prazo. Ele envolve a gestão eficiente dos bens e recursos, considerando aspectos financeiros, tributários e legais.
Na XP, o acompanhamento personalizado da carteira de investimentos é parte do processo.
“Com uma estratégia bem definida, é possível reduzir riscos e maximizar os retornos, garantindo um futuro financeiramente seguro”, afirma Cecília Perini.
“Com uma estratégia bem definida, é possível reduzir riscos e maximizar os retornos, garantindo um futuro financeiramente seguro”, afirma Cecília Perini.
Esse tipo de planejamento também contribui para a proteção de bens, a redução da carga tributária e a transição tranquila do patrimônio entre gerações. Além disso, ajuda a estabelecer metas financeiras claras, controlar dívidas e diversificar investimentos, fortalecendo a segurança financeira da família.